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Os candidatos socialistas às uniões de freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, e de Santo Onofre e Serra do Bouro, Rui Calisto e José Francisco, respectivamente, assinaram um compromisso para a cidade, onde se comprometem a implementar um modelo de desenvolvimento equilibrado e sustentável para aquelas duas autarquias de base. A iniciativa decorreu no passado dia 1 de Abril e encerrou a apresentação pública dos dois candidatos.
Um aperto de mão e um abraço entre os dois candidatos selou a aproximação que querem que seja efectiva entre estas duas autarquias de base.
O acto simbólico teve lugar na manhã de sábado (1 de Abril) na ponte sobre o caminho de ferro, junto à Rua Sebastião de Lima, e antecedeu a apresentação dos dois candidatos, cada um na sede da respectiva junta de freguesia. Razões de ordem cívica e coerência política levaram José Francisco Silva, de 64 anos e profissional da indústria cerâmica, a candidatar-se à liderança da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro. Não concorda com o rumo que estas freguesias têm seguido na última década e considera que “outros caminhos, bem mais eficazes para a maioria do bem comum podem ser trilhados”.
Entre as suas prioridades estão a aproximação desta freguesia urbana, em termos de evolução e requalificação, à de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório. “É totalmente incompreensível e inaceitável esta secundarização que se acentuou neste último decénio”, disse, denunciando a falta de serviços públicos, o que obriga à deslocação dos habitantes desta freguesia.
Rui Francisco defende também mais segurança, com um policiamento de proximidade e a desconcentração de esquadras, assim como um alerta constante para as questões sociais mais prementes. Uma pressão permanente junto da Câmara para o reforço na higienização e limpeza do espaço público e uma acção constante na recuperação e preservação do património histórico e cultural da freguesia, são outros dos objectivos a que se propõe.
“Há mais de 28 anos que a esquerda não tem voz”
O grupo de bombos do Monte Olivett animou o percurso da comitiva socialista entre o Bairro da Ponte e a Praça da Fruta. Já na sede da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, o candidato Rui Calisto destacou os candidatos “extraordinários” já conhecidos à junta e à Câmara, que fizeram com que ele aceitasse o convite do PS. Homem de esquerda como se caracterizou, Rui Calisto (que em 2009 foi candidato pelo BE à Câmara das Caldas), disse que “há mais de 28 anos que se vive uma ditadura nas Caldas, em que a esquerda não tem voz”, e que esta equipa pretende construir um novo concelho.
O candidato reconheceu o trabalho que tem vindo a ser feito pelo actual executivo da junta no Parque D. Carlos I, mas considera que é preciso fazer mais. O também escritor e investigador, de 52 anos, defende um “trabalho conjunto” para se recuperar o património histórico e arquitectónico da cidade.
De acordo com Rui Calisto, também os museus municipais não funcionam e é preciso alterar essa situação. “O Museu Malhoa funciona porque é tutelado pelo Estado”, disse, alertando que com a possível passagem para a esfera municipal, lhe possa acontecer o mesmo que aos outros. O candidato perguntou onde estão os livros publicados recentemente na biblioteca municipal e denunciou que não existe actualmente, por parte do executivo, um incentivo à cultura.
Rui Calisto deixou ainda críticas ao trabalho feito na área social e incentivou todos a “pensar o concelho”.
No final do encontro foi assinado pelos dois candidatos o compromisso para a cidade, onde declaram trabalhar para a implementação de um modelo de desenvolvimento equilibrado e sustentável para as duas uniões de freguesia.
Candidato socialista reuniu com administração do Grupo Auto Júlio
O candidato socialista à Câmara das Caldas, Luís Patacho, reuniu no passado dia 23 de Março, com a administração do Grupo Auto Júlio, no âmbito do périplo que anda a fazer junto dos agentes económicos e associativos do concelho.
Acompanhado por autarcas e elementos da concelhia caldense, Luís Patacho “tomou conhecimento mais profundo da diversidade da actividade económica deste grupo, da sua estrutura, projecto de crescimento, e das suas necessidades mais prementes”, refere em nota de imprensa.
O grupo Auto Júlio é um dos “maiores” agentes económicos do concelho e mesmo do distrito de Leiria, que emprega cerca de 280 pessoas na área do comércio de automóveis, combustíveis, imobiliário, comunicações, informática, entre outras. Luís Patacho considera que este é um exemplo que “merece ser acompanhado e o seu crescimento devidamente estimulado pela autarquia”.
