Volte atrás
Anuncie
Assine
Login
Está prevista, para o primeiro semestre do próximo ano, a colocação de uma estátua em bronze, no cimo da Praça da Fruta onde vão estar retratados Bordalo Pinheiro e Zé Povinho. A obra, da autoria de António conta com a colaboração de autores locais
Foi aprovada, esta semana, pelo executivo municipal das Caldas a concepção de uma estátua dedicada a Rafael Bordalo Pinheiro que posteriormente será colocada no cimo da Praça da Fruta. A peça, feita em bronze, será colocada num banco onde as pessoas se podem sentar e fotografar-se com as figuras que representam Bordalo Pinheiro e também uma das suas criações mais icónicas, o Zé Povinho. Os visitantes das Caldas da Rainha vão poder tirar selfies com estas personalidades tal como se faz com a estátua de Fernando Pessoa, na café A Brasileira, em Lisboa.
A autoria do projecto é do cartoonista do Expresso, António, e a obra terá um custo de cerca de 60 mil euros.
António Antunes, que é também o mentor do World Press Cartoon, evento que se tem realizado nos últimos anos no Centro Cultural e de Congressos, nas Caldas da Rainha, já idealizou outras estátuas como a de Bobby Robson e que se encontra no aldeamento Pestana Vila Sol Golf, em Vilamoura no Algarve.
Tal como nesse projecto, também na obra de homenagem a Rafael Bordalo Pinheiro, António vai trabalhar com autores caldenses. O ceramista Carlos Constantino e o modelador José Carlos Almeida farão parte da equipa de trabalho que dará corpo em cerâmica ao desenho do cartoonista. Na concretização da estátua de Bobby Robson, os dois caldenses auxiliaram António, em 2016, na modelação do corpo e do busto da estátua do treinador inglês que foi feita à escala natural.
António é um dos responsáveis pela intervenção da estação de metro do aeroporto de Lisboa onde marcam também presença Bordalo e Zé Povinho, entre outras figuras nacionais de renome.
A primeira vez que Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) publicou uma caricatura do Zé Povinho – que representa o povo – foi a 12 de junho de 1875, num dos seus jornais de crítica, a “Lanterna Mágica”.
