Volte atrás
Anuncie
Assine
Login
A Câmara das Caldas abriu recentemente concurso público para as obras de construção das infraestruturas para habitação jovem no Carvalhal Benfeito, no valor de 330 mil euros. O programa que pretende incentivar a fixação de jovens nas sedes das freguesias rurais, prevê a criação de seis lotes no centro daquela localidade
O terreno situa-se atrás da escola primária, no centro de localidade de Carvalhal Benfeito e, no futuro irá acolher uma urbanização destinada a fixar jovens nesta freguesia. A Câmara das Caldas já abriu o concurso público para as obras de construção das infraestruturas, no valor de 330 mil euros, e que irão permitir a criação de seis lotes.
O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, explica que decidiram retomar o projecto nesta freguesia devido a “manifestações de procura”. Em simultâneo, está em estudo a revisão do regulamento para tornar ainda mais atractiva esta opção para os possíveis interessados. Por exemplo, os lotes passarão a ser adquiridos a preços simbólicos e o projecto poderá ser oferecido caso o adquirente o pretenda. A autarquia pondera ainda isentar de IMI a futura habitação, nos termos e nos prazos que a lei permita.
Para o presidente da Junta de Freguesia do Carvalhal Benfeito, António Henrique Colaço, esta é uma obra que tarda em concretizar. “Já muitos jovens saíram da terra por não poderem construir”, disse o autarca de base, dando o exemplo dos seus próprios filhos que tiveram que se fixar nas freguesias limítrofes pois, apesar de ali terem terrenos o PDM não permite a construção de habitações.
A maioria dos jovens desta freguesia tem-se fixado na Benedita e nas Caldas.
Apesar da morosidade do programa ter desmotivado alguns interessados, existem actualmente três demonstrações de interesse e o autarca acredita que mais aparecerão quando as infraestruturas estiverem feitas.
O Programa de Habitação Municipal Jovem (PHMJ) foi lançado pela autarquia em Junho de 2005 e previa a cedência de lotes para construção de habitação jovem na freguesia de Alvorninha. Foram assim construídas as infraestruturas de loteamento, contudo, com a chegada da crise, não tiveram a procura que se esperava. “Foi arrematado apenas um lote mas não teve construção”, explica Tinta Ferreira acrescentando que nesta freguesia continuam disponíveis quatro lotes.
Está ainda a ser preparado o projecto para um terreno, entretanto adquirido, em Santa Catarina.
