O presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, entende que a proposta apresentada pela Universidade Nova para elaborar o estudo sobre localização, perfil e dimensionamento do novo Hospital do Oeste precisa de ser melhorada.
Sugeriu à OesteCIM alargar, para Março, o prazo da sua contratualização e, até lá, poder receber contributos das autarquias oestinas
Tinta Ferreira quer que as autarquias e assembleias municipais oestinas possam dar contributos para a melhoria da proposta de estudo sobre a localização, perfil e dimensionamento do futuro Hospital do Oeste, que será desenvolvido pela Universidade Nova de Lisboa.
No caso das Caldas, o assunto foi analisado na sessão de Câmara do passado dia 27 de Janeiro, e será também remetido à Assembleia Municipal para que seja apreciado pela comissão da saúde.
Tinta Ferreira considera que a definição da metodologia “é determinante” para os resultados a atingir, pelo que considera que o estudo deve ser o mais completo possível. Entende que a versão apresentada está “muito confinada à minimização do tempo e dos custos de deslocação da população na sua procura pelos locais de saúde”, e gostaria de ver incluídas outras variáveis. Desde logo, a existência de vários cenários em relação à área territorial a abranger, tendo em conta que há municípios, a Sul e a Norte do Oeste, que actualmente são servidos por outras unidades de saúde.
Construir um grande hospital ou dois mais pequenos, de proximidade, a localização dos terrenos e a necessidade de alterações ao ordenamento, são outras as questões levantadas pelo autarca.
“Senti disponibilidade, por parte dos presidentes de câmara de Alcobaça, Nazaré, Arruda Alenquer e Sobral de Monte Agraço, em integrar o estudo”, disse o edil, reiterando a necessidade de estudarem vários cenários para a definição do novo hospital.
O vereador do PS, Luís Patacho, sugeriu para que possam ser ouvidas mais pessoas do que aquelas que estão previstas na proposta inicial, nomeadamente na área dos profissionais de saúde. Considera também que o estudo deve recolher também informação sobre infraestruturas, rede de transporte e serviços de cada município, incluído os terrenos que os municípios estejam disponíveis a ceder. “Faço notar que existem critérios muito apertados para avaliação dos terrenos para unidades hospitalares”, exemplificando que um hospital para 350 camas tem que ter, no mínimo sete hectares e não pode estar a menos de 200 metros de instalações militares.
Por sua vez, o vereador Jaime Neto, destacou a necessidade de ter em conta a questão da eficiência nos serviços de saúde, alertando para o facto do local ter de ser atrativo para os profissionais e benéfico para os utentes.
O procedimento para a realização do estudo será aprovado até Março, na Oeste CIM, tendo depois a prestadora do serviço até ao final do ano para o entregar.