As sucatas de reciclagem do metal dos automóveis continua a ser a principal actividade no sectopr da reciclagem, mas a região tem já um conjunto de empresas a diversificar na economia circular
Das 24 empresas do Oeste identificadas como de reciclagem pelo seu CAE, a maioria (15) está localizada nos seis distritos que integram o distrito de Lisboa.
Arruda dos Vinhos concentra sete dessas 15 empresas, Torres Vedras tem cinco, Alenquer duas e a outra fica no concelho da Lourinhã.
Nos concelhos do Norte do Oeste, é Alcobaça que concentra a maior das nove empresas, com cinco no total. As quatro restantes repartem-se de forma igual por Óbidos e Caldas da Rainha.
Quanto aos ramos de actividade, a maioria destas 24 empresas actua na recolha e tratamento de sucata. No total são 13 empresas da região a trabalhar nesta área, das quais 10 nos concelhos mais a sul.
Este é o ramo mais tradicional ligado à reciclagem, através do reaproveitamento de metais.
No entanto, já existe alguma diversificação nestas actividades ligadas à reutilização de materiais. Há três empresas ligadas à reciclagem de plásticos, duas nos consumíveis informáticos e outras duas que actuam na área específica da maquinaria. Há ainda empresas que laboram nas áreas dos pneus, do calçado, da tecnologia e dos resícuos.
Se a maioria destas 24 empresas fazem recolha, tratamento e comércio dos materiais recicláveis, há outras que os transformam de forma diferenciada.
Duas destas empresas ficam no concelho de Óbidos, nomeadamente a Pneugreen, que criar soluções de piso a partir de pneus em fim de vida. A Ecominhocas não produz a partir de produtos reciclados, mas comercializa soluções para conversão e reutilização do lixo doméstico orgânico em fertilizante biológico.
Há ainda a Trofal, uma empresa de calçado da Benedita, que utiliza diversos materiais reciclados nas suas criações, em substituição dos couros curtidos ao crómio e colas dissolventes normalmente utilizados na indústria.