Executivo VM chumba alteração ao nome da Rua da Estação

Proposta para colocar nome Vasco Oliveira na rua foi apresentada pelo PSD

proposta apresentada pelo PSD para alterar o nome da Rua da Estação, atualmente em obras, para Rua Vasco Oliveira, foi chumbada na reunião de Câmara de 16 de fevereiro com os votos contra do Vamos Mudar, sendo que o presidente da Câmara exerceu o seu voto de qualidade. O PSD votou a favor e o vereador Luís Patacho absteve-se.
Vítor Marques explica que a Câmara já possui uma lista com propostas atribuição de nomes de caldenses a ruas do município. No entanto, não tem sido possível atender a esses pedidos, pela inexistência de novas vias no centro urbano. Considera que a alteração de um nome pré-existente, com atribuição de um novo nome, “reveste-se de particular sensibilidade” e “deve ser antecedida por análise acurada que não dispensa a auscultação da população”. Para o autarca trata-se de um processo que “não deve ser tomado por razões particulares”, “nem na sequência de processos apressados e sem a devida ponderação de todos os caldenses”. A proposta apresentada pelo PSD “não consubstanciava a análise dos pressupostos antes enunciados, nem acautelava outras situações, como seja o caso de a alteração do nome da Rua da Estação implicar, necessariamente, a alteração do nome de outra Rua (Projetada à Rua da Estação), com os inconvenientes de ordem financeira e outras para um alargado número de cidadãos à margem dos quais a decisão seria tomada”, justifica.
Vítor Marques explica ainda que já foi proposto pelo próprio, e aprovado, o nome Vasco Oliveira para um equipamento, o campo de jogos da Quinta da Boneca.
O vereador Hugo Oliveira (que propôs a alteração do nome da rua) não esteve presente na reunião de Câmara e, como tal não participou na votação. No entanto, não entende a justificação dada para o chumbo. Refere que Vasco Oliveira, então presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, foi a primeira pessoa a falar-lhe da necessidade aquela rua ser alargada. “Era um sonho dele e acho que é mais do que justo”, manifesta o vereador PSD, acrescentando que “há matérias que são suprapartidárias e esta é uma delas”.
“Não vejo justificação nenhuma para chumbar esta proposta, a não ser quezílias partidárias que não se aplicam numa situação deste tipo”, reitera Hugo Oliveira, que espera que “o futuro permita uma correção deste erro que ficou claro na deliberação da Câmara”. ■