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O Céu de Vidro abriu as portas para a tradicional festa carnavalesca. Mas esta não foi apenas mais uma edição do Carnaval naquele espaço. Na sexta e na segunda-feira, dias 21 e 24 de Fevereiro, centenas de pessoas escolheram brincar ao Carnaval na antiga Casa da Cultura, numa iniciativa carregada de nostalgia.
“Muito possivelmente este terá sido a última festa de Carnaval, organizada pela Câmara Municipal no Céu de Vidro”, reconheceu à Gazeta o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, presente nos dois dias de folia.
O chefe do executivo municipal tem em conta que o espaço, entretanto, será adaptado e integrado no projecto de hotel de cinco estrelas da Visabeira, o que, à partida, impossibilita que esta festividade volte a acontecer naquele local onde antes decorriam os antigos bailes do Casino.
De resto, nos últimos seis anos procurou-se recriar esse espírito, atraindo foliões das mais variadas idades e mascarados consoante dita a imaginação. Dos super-heróis às bruxas até às habituais matrafonas não faltaram piratas, palhaços, hippies e marinheiros, entre tantos outros.
Em cada um dos dias reuniram-se mais de 700 pessoas, segundo Rogério Rebelo, director do Centro da Juventude e organizador do evento, que teve um custo de oito mil euros. Aquele responsável salientou o carácter solidário desta realização, já que as entradas – 2 euros por pessoa – reverteram para a Cruz Vermelha das Caldas da Rainha, num total de 2600 euros. Este foi o quarto ano em que a festa carnavalesca reverteu para aquela entidade local.
NOVA LOCALIZAÇÃO EM ESTUDO
Tinta Ferreira assegurou que a festa de Carnaval no parque vai continuar, apenas será alterada a localização.
Estão a ser pensadas pela autarquia duas possibilidades: no Parque das Bicicletas ou no local onde decorrem os concertos da Feira dos Frutos.
