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Profissionais das bibliotecas de todo o país reuniram-se durante dois dias nas Caldas. Rede cobre todo o território
Nos dias 6 e 7 de novembro, Caldas da Rainha acolheu o terceiro encontro das Redes Intermunicipais de Bibliotecas Públicas no CCC. O evento, organizado pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) com os apoios da autarquia e da Comunidade Intermunicipal do Oeste – OesteCIM, reuniu 150 pessoas, no pequeno auditório, para dois dias de trabalho, reflexão e de partilha de experiências do trabalho colaborativo que as redes têm desenvolvido desde a sua implementação.
Segundo Bruno Eiras, subdiretor da DGLAB, as redes intermunicipais estão em todo o território e chegou a altura de realizar um balanço do trabalho feito desde os últimos sete anos.
“Temos projetos que vão desde os 30 mil euros e o meio milhão de euros, adaptados às comunidades”, referiu o responsável. Bruno Eiras quer que as bibliotecas possam também estar incluídas na estratégia de desenvolvimento das próprias comunidades intermunicipais.
Do debate fez parte qual é o papel da biblioteca pública e “torná-lo num equipamento relevante, de proximidade, e pró-ativo e que os leitores se sintam motivados e interessados a usar os seus serviços”, referiu o responsável à Gazeta das Caldas.
A Rede intermunicipal de Bibliotecas do Oeste (RIBO) “é uma das primeiras redes como é dinâmica e que tem grande capacidade de concretização. As suas representantes fizeram uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido nestes últimos anos e ainda realizou uma exposição no foyer que dá a conhecer ao público os vários projetos, realizados na aproximação às comunidades.
Nas sessões de trabalho, além dos responsáveis das bibliotecas que integram as redes intermunicipais, marcaram presença vários autarcas que vieram conhecer com detalhe quais os projetos que têm sido desenvolvidos em Portugal.
Por todo o país existem 23 redes intermunicipais, a última que se estabeleceu foi a Rede Intermunicipal do Douro. Desta forma estas redes já estão por todas as regiões e querem também contribuir para o desenvolvimento dos territórios onde se encontram implementadas. ■
