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Muito bem. Acho que é espectacular para a nossa terra, tem sido uma maravilha, uma alegria para todos. Costumo acompanhar porque o meu filho joga no Caldas B, no Peso. Ninguém estava à espera e, por isso, tem sido uma loucura na cidade. Na Taça de Portugal acontecem surpresas e desta vez calhou-nos a nós.
Trazer de lá um empate, ou mesmo perder por 1-0 era bom, porque depois cá nós damos-lhes. Ninguém passa na Mata!
Tenho acompanhado porque as minhas colegas “sofrem todas do Caldas”, o meu marido também está todo orgulhoso e eu sou obrigada a acompanhar. E acho muito bonito o Caldas, numa cidade que se calhar nem tem dinheiro para ter grandes jogadores, bater os grandes, porque é com amor à camisola e espírito de sacrifício.
Nesta altura, se calhar muita gente nem liga muito ao futebol, mas só de saber que o Caldas está lá, as pessoas sentem orgulho. E mesmo que se perca, no final é como se tivéssemos ganho.
Acho giro que toda a gente, mais novos e mais velhos, andem aí de cachecol, vê-se que as pessoas estão a vibrar e é uma coisa saudável.
Tem sido algo bom de ver, é uma equipa que está no Campeonato Nacional de Seniores e é extraordinário a equipa da terra chegar tão longe na Taça de Portugal, sobretudo com aqueles adversários, que são de respeito. Os adeptos têm sido fantásticos com a equipa e tem sido bom ver de ver a união da cidade com o clube.
Esta envolvência da cidade faz com que os jogadores se sintam apoiados, a quantidade de gente no estádio também é importante, e mesmo que não cheguem à final, estar na meia-final já é muito bom tanto para os caldenses, como para o clube e penso que para a região também.
