Finalistas da ETEO viveram experiência Erasmus em Barcelona

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Durante mês e meio, 29 estudantes da ETEO viveram uma experiência pessoal, cultural e profissional única

Aos 18 anos, Eduardo Estrela, a terminar o curso de Multimédia na Escola Técnica e Empresarial do Oeste (ETEO) e ainda antes de tentar ingressar no ensino superior viveu, durante mês e meio, “uma experiência muito positiva” em Barcelona.
Ele foi um dos 29 jovens que este ano participaram no programa Erasmus+, que proporciona aos alunos a possibilidade de fazerem parte da sua formação em contexto de trabalho num país europeu. Estagiou, juntamente com outro colega, numa empresa ligada a impressoras de 3D, partilhou casa com outros colegas e ficou a conhecer a cidade. “Aprendi um pouco da vida espanhola, permitiu-me vivenciar coisas novas e contactar com outras culturas”, conta o aluno, destacando que os colegas da empresa também ajudaram na integração.

“A experiência permitiu-me vivenciar coisas novas e contactar com outras culturas”

Eduardo Estrela

“Este grupo explorou muito a cidade e aproveitou as oportunidades”

Ana Mafalda Henriques

Uma experiência vivida em tempos de pandemia, mas que em nada assustou os alunos, que estavam preparados. “Tivemos reuniões de preparação e um plano de contingência em que sabíamos o que fazer se algum de nós ficasse infetado”, explica o jovem.
Estes estágios internacionais estavam inicialmente previstos decorrer em fevereiro, mas, devido às limitações impostas pela pandemia, tiveram de ser adiados. A escola tem dois projetos em curso e tinha dois destinos, Bilbau e Barcelona, mas como as empresas da capital basca não aceitavam alunos para estágio, acabaram por ir todos para Barcelona. Ficaram em apartamentos partilhados por quatro a seis alunos e, para muitos deles, foi a primeira vez que estiveram durante seis semanas sem o suporte familiar e tiveram de, por exemplo, aprender a cozinhar. “
Esta experiência internacional é uma mais valia, é muito bom para o seu currículo, mas também a nível pessoal e de aprendizagem”, refere Ana Mafalda Henriques, coordenadora do gabinete de projetos da ETEO, destacando que este grupo “foi muito bom, explorou muito a cidade e aproveitou as oportunidades, apesar das limitações impostas pela pandemia”.
Na primeira e última semanas os professores estiveram também com os alunos para promover a integração e a avaliação dos alunos, visitar empresas e algumas das escolas.
Ana Mafalda Henriques salienta que estes 29 alunos representam 30% dos finalistas e que os que não tiveram oportunidade de ir nesta fase, ainda existem 12 vagas para a realização de estágios internacionais de quatro meses, durante o próximo ano. ■