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O Tribunal de Leiria condenou, este mês, uma militar na GNR de Leiria por um crime de ofensa à integridade física e dois crimes de ameaça agravada, praticados contra o ex-namorado, um segurança privado, de 25 anos, que reside em Alcobaça.
Em cúmulo jurídico, a mulher, que vinha acusada pelo Ministério Público de um crime de violência doméstica, acabou por ser condenada a uma pena única de 220 dias de multa à taxa diária de 6€, perfazendo um valor total de 1.320€.
A defesa do queixoso, que foi ilibado do crime de violência doméstica de que também fora pronunciado, revelou que está a estudar a possibilidade de apresentar recurso, por considerar que, caso tivesse sido o homem o acusado, acabaria por ser condenado por violência doméstica.
Segundo o Tribunal, a mulher, de 40 anos, natural de Montalegre e que presta serviço em Leiria, agrediu o ex-namorado em três ocasiões distintas, durante o ano de 2019.
Entre janeiro e setembro daquele ano, o casal partilhou a residência em Marrazes, mas no Carnaval, a militar acusou o homem de manter um relacionamento com uma prostituta e atirou-lhe com o telemóvel à cara, provocando-lhe um traumatismo na cana do nariz.
Há, ainda, registos de bofetadas e outras agressões, sendo que o relacionamento do casal era muito instável. A mulher tem um filho menor, de uma anterior relação, que assistiu a, pelo menos, uma das agressões.
Durante meses, a militar da GNR pressionou o homem a deixar a profissão de segurança privado, o que viria a acontecer, tendo a relação entre ambos acabado ao fim de nove meses.
