O mergulho no mundo dos jogos virtuais já começou e continua até domingo com o Óbidos Vila Gaming

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    A zona dos videojogos de terror jogados em modo de realidade virtual

    Evento tem jogos para todos os gostos e idades. A edição deste ano tem mais dias e todas as zonas de jogo estão concentradas na Cerca do Castelo. Até sexta-feira seguem também as conferências

    Iniciou no passado sábado a segunda edição do Óbidos Vila Gaming, este ano numa versão “extended”, como se poderia caracterizar em linguagem dos vídeos jogos. São nove dias dedicados aos jogos de vídeo, ou seja, até ao próximo domingo. Os jogos são para todos os gostos e idades. Uma das principais características deste evento do cartaz obidense é mesmo ser direcionado à família, embora o público principal sejam as crianças e jovens.
    A edição deste ano começa logo com uma diferença física em relação à primeira: é que todo o recinto do Óbidos Vila Gaming está concentrado na zona da Cerca do Castelo e não disperso pela vila. As vantagens são evidentes, é mais fácil deambular entre áreas de jogo.
    Na abertura do certame, Ricardo Duque, administrador da Óbidos Criativa, realçou que este é o evento com maior capacidade de retenção de entre os principais organizados pelo município. Em média, os visitantes passam seis horas no evento, o que será o tempo necessário para desfrutar de todas as áreas de jogo.
    Também a este nível a segunda edição do Óbidos Vila Gaming sofreu um “upgrade”. As zonas de jogo são mais ou menos as mesmas, mas há mais postos, o que permite que mais jogadores possam estar em simultâneo a saciar a sede de diversão.
    Não é necessário, mas é possível fazer um percurso, que começa na zona da realidade virtual em experiência imersiva. Munidos dos mais recentes dispositivos de realidade virtual da PS5, pode-se jogar como se estivesse mesmo lá. Experiência idêntica, mas mais assustadora, na casa assombrada. A casa não está, na verdade assombrada, mas é lá que se jogam títulos de terror, com os mesmos dispositivos de realidade virtual.
    Entre uma outra estação, está o Comedy Club, uma zona de bar onde André Belo e Bruno Rolo estão a fazer stand up comedy. Nessa mesma zona está o Fortnite Bus, um “autocarro” onde só se joga este popular jogo online, com torneios incluídos.
    Passando ao nível seguinte, encontra-se a eSports Arena, onde decorrem os torneios de Counter Strike 2, um jogo tático de tiro, e de Rocket League, uma liga de futebol jogada com carros. Há torneios para ‘pros’ e torneios abertos.
    Ao lado, a Videogames Zone tem… jogos, muitos. São vários postos, em PC, consolas PS5 e Nintendo Switch, com os títulos mais recentes. Há ainda uma grelha de partida com seis simuladores de corrida.
    O anfiteatro tem a zona dedicada jogo de dança mais popular dos últimos anos, o Just Dance. Depois há uma zona especialmente dedicada às crianças, onde nem todos os jogos são virtuais.
    Ainda dentro da Cerca do Castelo há uma pequena zona com consolas antigas, como as velhinhas Nintendo NES, a Sega Megadrive, entre outros sistemas.
    A principal novidade deste ano é que o recinto expandiu-se para lá da muralha. Na zona exterior estão duas das zonas mais populares, se assim se pode dizer. O FIFA Stadium é onde os filhos podem mostrar aos pais que eles é que sabem mesmo, aos comandos do jogo de futebol FC24 (que veio substituir o FIFA). Mas no outro espaço de jogo, o mais provável é que a lição seja ao contrário. Nos jogos retro da zona dos jogos Arcade e Pinball, este ano num espaço bastante maior, podem passar-se horas a fio sem se dar por isso, mas aqui os pais que vão mostrar aos filhos como se faz!

    Por detrás dos jogos
    Se o Vila Gaming é, sobretudo para desfrutar daquilo que os jogos proporcionam, o evento também se direciona ao outro lado, mostrando o que é a parte da produção, em articulação com o Parque Tecnológico. Amanhã, dia 10 de maio, é inteiramente dedicado às ‘Talks’, nas quais 10 oradores falam das várias áreas de desenvolvimento de jogos. Na quinta e na sexta-feira continuam os workshops com António Durão, Luís Monteiro, Dani Catalina e Josep Pedrós.
    “Nós temos que acompanhar aquilo que é a mudança dos tempos e nada mais atual do que olharmos para a vila que tem um passado extraordinário, e conseguimos colocar aqui aquilo que é o nosso futuro”, disse Filipe Daniel na abertura do evento. O autarca obidense lembrou que este é um evento a pensar numa faixa mais nova e com o qual o município pretende fixar os jovens do concelho, mostrando que há oportunidades de emprego e negócio nas áreas criativas. ■