Teresa Leal
Teresa Vai de Férias
No final de março o Geoparque Oeste, com um território que integra os municípios das Caldas da Rainha, Bombarral, Cadaval, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras, passou a ser reconhecido oficialmente pela Unesco, sendo assim o sexto Geoparque Mundial da Unesco em Portugal.
No próximo dia 11 de maio, vai ter lugar no CCC uma gala que visa celebrar este reconhecimento, fruto de um trabalho que começou em 2017, quando se iniciou um processo de análise, estudo e debate sobre este tema e quando vários municípios da região se juntaram para assinar uma carta de intenções, formalizando assim o pedido junto da Comissão Nacional da Unesco. Mais tarde, em 2020 a equipa desenvolveu no terreno um conjunto de atividades incluindo os a criação de uma rede de trabalho e de parcerias,
O território que engloba o Geoparque inclui 15km de praia e paisagens geológicas onde nas suas arribas se descobrem camadas geológicas com vestígios da época jurássica e anterior, o que atrai visitantes e investigadores, sendo que já foram publicados mais de 200 artigos científicos sobre a geologia da região, ou seja, uma longa história geológica, com reconhecimento nacional e internacional.
Para além da dinamização do rico património geológico, o Geoparque do Oeste tem por missão ser uma instituição agregadora, que promove e potencia o património do território, através da participação dos seus principais atores, tornando-se uma referência na sua área de ação. Procurando contribuir para a preservação, conservação, valorização, divulgação e dinamização do património natural e cultural, promovendo a educação, o turismo e o desenvolvimento sustentável das populações. O que lhe confere um papel muito importante na região e fundamental também a nível turístico.
No território abrangido pelo Geoparque do Oeste, e também com a chancela de reconhecimento da Unesco, existe as Berlengas que é Reserva da Biosfera da UNESCO e Caldas da Rainha, Cidade Criativa da Unesco do Artesanato e Artes Populares. ■