“Os caloiros e os atrajados mentais”

1º A Comissão de Praxe da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha mais conhecida por TEV (Tábola Elíptica Veterânica) repudia o discurso insultuoso preconizado pelo jornalista Carlos Cipriano.
2º O facto de não se rever no espírito das praxes académicas, isso não lhe dá o direito de insultar milhares de estudantes e naturalmente as suas famílias.
3º Nas suas palavras que passamos a citar: “Vindos de um qualquer planeta de provável ar rarefeito que asfixia o cérebro e adormece os neurónios”. Julgamos que terá conhecimento que a ESAD.CR é das escolas de artes com melhor reputação, e de onde saem centenas de excelentes profissionais.
4º Aos estudantes que envergam o traje académico apelida-os de “Abutres de Negro”, e “oficiais das SS igualzinho aqueles que se vêem nos filmes sobre Nazis”. Só mesmo quem, enverga ou envergou, um traje académico sabe o valor da sua nobreza.
5º Esta notícia inserida no separador da Sociedade, deveria ter um cariz factual, isento e imparcial. Perdeu uma boa oportunidade para descrever as iniciativas de cariz social que foram levadas a cabo pelos estudantes das escolas do IPLeiria.
6º O Instituto Politécnico de Leiria, do qual a ESAD.CR faz parte respeita as tradições académicas feitas à luz de todos os princípios éticos e nunca ultrapassando a integridade física e moral de cada um.
Provavelmente saberá que a tradição de estudantes trajados na ESAD.CR representa uma minoria percentual relativamente ao universo de estudantes da escola. Ficando claro que os estudantes são livres de fazer as suas opções.
7º Relativamente à praxe que é mencionada não passa de um jogo feito em qualquer escola deste país, sem qualquer tipo de abusos, que visa aumentar e fortalecer as relações interpessoais dos estudantes.
8º No IPLeiria não se registou nenhuma situação. E no espectro nacional segundo o Director Geral do Ensino Superior houve 5 a 6 casos relatados através da linha criada para o efeito. Por conseguinte, os estudantes são dignos de respeito.
9º Como diz o ditado: “as desculpas não se pedem, evitam-se”. E no presente caso era perfeitamente evitável. Como em tudo na vida temos bons e menos bons profissionais.

Frederico Miguel Sousa Ferreira
Comissão de Praxe da ESAD – Távola Elíptica Veterânica

Consternação

Dirijo-me à Gazeta e ao Sr. Carlos Cipriano em particular, eu
como pai de uma (atrajada mental) e conhecedor do todo o tipo de praxes que se realizam nas Caldas, sinto-me ofendido com o desplante desse Sr. que num artigo de opinião, não numa reportagem, que tem obrigatoriamente que respeitar as diversas partes intervenientes na situação em causa, tem uma postura ofensiva para com os caloiros, trajados, e os pais dos mesmos.
O nível de linguagem chega a ser tão baixo que nem sei como se considera jornalista, o mínimo que se espera é uma introspecção e um pedido de desculpas pela parte do Sr. Carlos  Cipriano.

Gilberto Clérigo

NR – Por lapso, de que pedimos desculpa, o artigo em causa foi publicado na secção Sociedade quando deveria ter sido editado em Opinião.CC