A Semana do Zé Povinho – 10/02/2017

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notícias das CaldasZé Povinho cada vez tem mais inveja das novas gerações de jovens caldenses que partem com a maior facilidade para conhecer e conquistar o mundo.

Esta semana há o caso do jovem Loïc Pedras, que deu os primeiros passos nas escolas caldenses e depois lá foi por esse mundo fora, ficando quase nos antípodas da sua terra.
Hoje é um ainda jovem empreendedor, académico e desportista de mérito, colocando em primeiro lugar as suas preocupações de responsabilidade social.
Assim junta as suas tarefas profissionais e académicas na Universidade de Tecnologia da conhecida cidade de Sydney e na empresa SportsImpact, que tem preocupações mais genuínas e solidárias para além do simples lucro.
Isso foi reconhecido pelo Comité Olímpico Internacional, que a considera exemplar na promoção do desenvolvimento humano aliando o desporto ao ambiente, à defesa da paz, à educação e à saúde.
Zé Povinho deseja-lhe os maiores sucessos para essa “volta ao mundo em 80 anos”, imagem muito sugestiva e motivadora, para quem quer apostar em desafios novos e solidários, em tempos em que alguns querem encerrar fronteiras com muros. Bem haja Loïc Pedras e só se deseja é que cada vez mais surjam jovens com a mesma vontade e capacidade concretizadora.

notícias das CaldasO mundo vive um misto de surpresa e de já estar disponível para ouvir tudo, mesmo aquilo mais inverosímil, da parte do novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Zé Povinho entendeu o que levou muitos americanos a votarem neste candidato, mesmo as razões pelas quais muitos portugueses imigrantes tenham acreditado nele.
Mas ao fim de poucas semanas de mandato as surpresas não param, apesar de muitas delas estarem inseridas no seu discurso eleitoral.
Aqueles que diziam que as regras democráticas podiam ser postas em causa em todos os cantos do mundo, mas que nos EUA isso não aconteceria, estão hoje surpreendidos com o andar da carruagem.
O mundo, fora alguns sósias como o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ou o das Filipinas, Rodrigo Duterte, ou a candidata à presidência francesa Le Pen, quase que não acredita em quem chegou à Casa Branca.
As atitudes dos primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau ou da Austrália, Malcolm Turnbull, para não invocar as lógicas atitudes dos principais líderes europeus, são bem sintomáticas da gravidade do que Trump pretende continuar a fazer nos tempos mais próximos.
Muitos americanos, que não se cansam de protestar e os responsáveis de muitas empresas multinacionais que impugnaram os decretos anti-imigração, estão a tentar estruturar uma estratégia para impedir o impacto mais gravoso das atitudes e decisões do novo presidente.
Mas o país e o mundo podem não aguentar esta espécie de carnaval twitteriano misturado com “factos alternativos” (as chamadas mentiras de Trump), esperando-se que em última instância o bom senso prevaleça nas instituições americanas e do resto do mundo.
Zé Povinho espera que este pesadelo, do agrado de muitos humoristas e cartoonistas, não tenha um preço demasiado elevado, porque o mundo após a crise económica que surgiu também nos EUA em 2008 com o subprime, já não tem muita resistência para uma nova crise, e desta vez económica e política.