Velharias e antiguidades continuam a atrair muito público à Expoeste

Feira realizou-se durante o passado fim de semana e atraiu vendedores de todo o país e também de Espanha

Um grande painel de azulejo azul e branco com a Praça da República (onde se realiza a Praça da Fruta) retratada era uma das peças que se encontrava à venda na Feira das Velharias que decorreu nos dias 29, 30 e 31 de outubro.
Pintado há várias décadas na Oficina Brito, esta era uma das peças que “enchia o olho” a quem visitou este certame, oriundo de um dos restaurantes que fechou portas recentemente na região.
Segundo o diretor da Expoeste, António Marques, a Feira das Velharias este é um dos maiores certames do género que se realiza na Península Ibérica em recinto fechado, tendo contado com 203 vendedores. “Temos vários participantes espanhóis”, contou o responsável, acrescentando que logo no primeiro dia da feira decorrem vários negócios entre os participantes.
Entre o público há curiosos, mas também colecionadores que vêm à procura de peças específicas nas áreas da cerâmica caldense e dos livros antigos. António Marques esperava ultrapassar os 7.500 visitantes nos três dias, cerca de 2500 em cada um dos dias do evento que se realiza há nove anos e que por causa da procura, teve que ser desdobrado em dois: uma feira na primavera e outra no outono.
“Temos vindo a notar uma melhoria na qualidade nesta feira, sobretudo nas peças de antiguidades que se vêem à venda ”, contou o responsável, salientando algumas áreas que estiveram em destaque nesta edição como a dos brinquedos antigos ou da etnografia. Estiveram nas bancas instrumentos relacionados com a vida agrícola, como trilhas e arados, feitos em madeira e que hoje “despertam o interesse dos visitantes”.
Até ao fim do ano, a Expoeste vai acolher os eventos dos automóveis antigos, em meados de novembro. Logo a seguir decorre o evento da ornitologia e também a 2ª edição da Feira da Bagageira. ■

Até ao fim do ano vão realizar-se os eventos do automóvel antigo, dos pássaros e da Bagageira