Electricidade Estética prepara evento a apresentar on-line

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A Electricidade Estética está a convidar cerca de uma dezena de artistas caldenses para realizarem uma residência artística nas Salas Cinzentas da antiga Casa da Cultura.
As residências artísticas já começaram e vão decorrer durante o mês de Junho. O objectivo é criar performances e pequenas exposições, sem público, para serem gravados e apresentados on-line em data ainda a definir.
Dreamatorium é o nome daquele evento, que contará, entre outros, com a participação de Carlos Alexandre Rodrigues, Bartolomeu Gusmão e Miguel Júnior.
Esta foi a forma encontrada por aquela plataforma para poder continuar a levar a arte contemporânea ao público caldense. É que este ano, devido ao contexto de pandemia, não será possível apresentar os eventos que levam centenas de pessoas a deslocar-se durante noites de terça-feira a espaços da zona histórica da cidade.
A Electricidade Estética pretendia estrear um grande evento intitulado de Chuva Ácida, que estava previsto para Abril e que incluía nos espaços expositivos as salas cinzentas. Eram três noites com vários espaços na zona antiga da cidade e que previa exposições de vídeos e performances no mercado do peixe, na capela de São Sebastião e na igreja de Espírito Santo, entre outros locais. Esse evento teve de ser adiado para o próximo ano.Até ao final deste ano estava também prevista a realização de mais um Kornea Attack, que costuma decorrer no início do ano lectivo. “Também não sabemos como será em Setembro, Outubro e Novembro”, fez notar Patrícia Faustino, fundadora da Electricidade Estética.
A associação foi criada em 2011 pelo casal Patrícia Faustino e Gonçalo Belo. No entanto a história deste casal na organização de eventos de arte contemporânea nas Caldas já remonta a 2006, quando ambos ainda estudavam na Escola de Artes e Design (ESAD) caldense. Desde então já organizaram 584 exposições individuais em dezenas de eventos (porque cada evento tem um espaço para cada artista).
O Dreamatorium será um teste para perceber como funcionam as dinâmicas e qual a resposta do público.
“Possivelmente os próximos poderão ser realizados nestes moldes e mesmo no regresso à normalidade, estamos a pensar apostar mais nesta vertente, porque assim o público não se esgota e podemos chegar a mais pessoas”, revelou Patrícia Faustino.

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