Ténis: Petra Marcinko e as irmãs Jorge venceram torneio caldense

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Petra Marcinko venceu o quadro de singulares sem ceder qualquer set

Croata de 17 anos passeou nas Caldas sem ceder qualquer set em todo o torneio

Petra Marcinko, de apenas 17 anos, tornou-se no passado domingo a quarta vencedora do Caldas da Rainha Ladies Open, sucedendo a Vitalia Diatchenko, Beatriz Haddad Maia e a Isabella Shinikova.
Petra Marcinko (176 WTA) precisou de pouco mais de uma hora para garantir o triunfo na final contra a francesa Léolia Jeanjean (151 WTA), numa final que atraiu muito público aos campos de ténis do Complexo Desportivo Municipal. Marcinko esteve sempre na frente e mostrou um ténis muito mais seguro e eficaz, fechando o primeiro set em 6-4 e o segundo num expressivo 6-1.
Este foi o sétimo título da ainda precoce carreira de Petra Marcinko, que subiu cerca de 30 lugares no ranking WTA com a vitória nas Caldas. A jovem tenista disse, no final, estar “muito feliz” com a vitória. “Gostei muito do torneio, tem o nível de um torneio WTA”, comentou.
Na véspera, as irmãs Francisca e Matilde Jorge, as duas melhores tenistas nacionais da atualidade, tornaram-se as primeiras portuguesas a ganhar um título no torneio caldense, numa grande final contra a chinesa Fangran Tian e a norte-americana Ashley Lahey. As vimarenenses chegaram a estar a perder por 7-4 no super tiebreak, mas terminaram em grande com um parcial de 6-0.

As irmãs Francisca e Matilde Jorge venceram o quadro de pares, na primeira vitória lusa do torneio caldense

Nuno Mota, diretor da prova, faz um balanço muito positivo desta quarta edição do torneio. “Desde que vimos o elenco, ficámos agradavelmente surpreendidos. Nunca nestes quatro anos conseguimos um painel tão forte”, sublinhou.
Se em termos competitivos o torneio teve nível elevado, na organização o diretor do torneio acredita que não foi diferente. “Há sempre coisas a melhorar, é uma estrutura grande, com mais de 120 pessoas, mas fizemos o possível para que o torneio fosse um sucesso e, tanto as jogadoras, como os treinadores, que estão habituados a outros palcos, nos dizem que o que estamos a fazer é de um nível superior”, salientou, acrescentando que a organização vai analisar estas quatro edições “para nos próximos anos darmos um salto”.
Nas duas finais, houve uma presença caldense, Catarina Silva, que arbitrou os dois encontros decisivos. Duarte Sousa também se estreou a arbitrar no torneio, que ainda teve presença da caldense Patrícia Gui no qualifying. Nuno Mota sublinha a envolvência que a modalidade tem nas Caldas e na região, que se enquadra na dimensão do torneio. “Tivemos muitas meninas a assistir que já praticam e quem sabe se um dia não estarão aqui a competir”, afirma o diretor da prova, que ficou ainda satisfeito com o aumento do público presente ao longo da semana. ■