Solancis concluiu mais um edifício no complexo do estádio do Dínamo de Moscovo

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A pedra denominada Branco Real adorna o exterior do complexo de edifícios habitacionais em Moscovo

O calcário da empresa beneditense tem uma crescente procura nos mercados internacionais. Em Moscovo, vários edifícios do VTB Arena Park – o complexo criado em redor do novo estádio do Dínamo de Moscovo – ganham um toque de modernidade e tradição
com o calcário da Solancis, como foi o caso mais recente do edifício habitacional VTB12, já este ano. A empresa, que em 2019 assinalou os 50 anos de existência, exporta para cerca de 80 países e tem tido um crescimento exponencial do negócio com base nas exportações

Está a crescer uma nova zona nobre na capital da Rússia, Moscovo, e a arquitectura tem assinatura da Benedita, nomeadamente através da pedra que decora as fachadas de alguns dos edifícios.
A empresa Solancis concluiu mais um edifício nesta zona, o VTB Arena Park, que nasceu em torno da VTB Arena, o novo estádio do Dínamo de Moscovo construído para o Mundial de 2018, que decorreu na Rússia.
O VTB12, entregue já no decorrer de 2020, é mais um dos edifícios daquele parque que recebeu a pedra da Solancis.
“O projecto apresenta fachadas especiais com detalhados desenhos em 3D cuidadosamente finalizados à mão, utilizando uma pedra calcária da nossa região, denominada de Branco Real”, explica a empresa.
O edifício impõem uma nota de modernidade arquitectónica aliando a tradição à tecnologia, marca que distingue o trabalho da empresa que tem sede na Benedita.
O VTB Arena Park é um complexo multi-funcional de edifícios que faz a integração do estádio do Dínamo de Moscovo com o território circundante, agregando a dimensão de um quarteirão da cidade com o parque desportivo.
O projecto arquitectónico do quarteirão residencial foi desenvolvido pelo gabinete russo SPEECH e Inclui um centro comercial e de entretenimento, edifícios de escritórios e de apartamentos, um hotel de 5 estrelas e um parque de estacionamento para 1.600 automóveis, num investimento estimado acima dos 1,5 mil milhões de euros.
Este é um exemplo do relevo que a pedra da Solancis tem nos mercados internacionais. A empresa exporta para cerca de 80 países e a sua pedra reveste fachadas e interiores de edifícios públicos e privados pelo mundo fora.

EMPRESA EXPORTA 90% DO QUE PRODUZ

A Solancis é uma empresa com 50 anos completados em 2019 que prima pela fusão da tradição, que confere aos trabalhos pelo conhecimento adquirido ao longo deste meio século, com a tecnologia. Os novos métodos de corte e projecção aliam-se a acabamentos feitos à mão, potenciando o melhor das técnicas.
O trabalho de parceria que faz com directamente com arquitectos e designers aumenta a capacidade de resposta da empresa para dinamizar estes projectos internacionais.
Além disso, favorece a Solancis o seu leque de oferta. Nas suas 12 pedreiras – a maioria localizada na região, no Maciço Calcário Estremenho que se estende da Ota até Coimbra – a empresa garante uma oferta bastante diversificada, com cerca de 350 tipos de pedra diferentes.
Actualmente, as exportações garantem perto de 90% do volume de negócios da empresa, que em 2018 foi de 11,8 milhões de euros. Desde 2013, a empresa cresceu perto de 50% nas vendas com esta aposta na internacionalização. Emprega 126 pessoas.
Em Portugal, entre os seus projectos de grande envergadura que a pedra da Solancis cobre, contam-se o Centro Cultural de Belém, o Aeroporto Humberto Delgado e a requalificação da icónica Praça do Comércio, em Lisboa.
A importância da empresa na fileira da pedra nacional reflecte-se nas diversas iniciativas e visitas que recebe, como foi já este ano a visita do governador do Banco de Portugal, Carlos da Silva Costa, a propósito de uma iniciativa do INES TEC de análise aos principais factores de competitividade, estratégia e inovação da indústria em Portugal. E ainda os “Encontros para a Competitividade e a Inovação”, com foco na Indústria da Pedra, que decorreram nas instalações da Solancis também já este ano com o secretário de Estado Adjunto da Economia, João Neves.