CDS/PP dá prioridade ao sector primário e crescimento económico no distrito de Leiria

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notícias das Caldas
A comissão de honra do CDS/PP foi apresentada na segunda-feira

Apostar no mar, na agricultura e no turismo são algumas das prioridades do CDS/PP para o distrito de Leiria, pois é o que “faz o país crescer e é o que dá emprego”, justifica a cabeça de lista pelo distrito, Assunção Cristas.
A deputada da Assembleia da República esteve a visitar o Festival do Cavalo Lusitano, a decorrer no Parque D. Carlos I, na tarde de domingo. Assunção Cristas destacou o interesse da iniciativa, principalmente por esta mostrar que existem muitos produtores nesta zona, apesar de ser comum ligar o cavalo lusitano à área de Santarém e da Golegã.

“O nosso país precisa que as várias regiões encontrem áreas de interesse, que puxem pelas pessoas”, disse a candidata centrista, dando especial ênfase ao sector primário, onde acha que Portugal deve crescer. Destaca a agricultura, mar, pecuária e a floresta, como áreas com potencial de crescimento económico para o país e que têm sido esquecidas nos últimos anos.
Da conversa com os produtores de cavalos ficou também a saber que a raça lusitana tem muita boa aceitação no mercado estrangeiro. “Mais um bem transaccionável que é importante ter em conta, e não só a industria da alta tecnologia que, de repente, parece que é só o que interessa exportar”, defendeu.
A responsável deu nota dos bons exemplos de produtos de fileira agrícola com grande aceitação nacional e internacional, como é o caso da horticultura e da fruticultura, esta última com a maçã de Alcobaça e a pêra Rocha. Mas há que encontrar novos produtos e, referindo-se ao norte do distrito, Assunção Cristas deu o exemplo da floresta e do azeite como possibilidades de expansão, assim como os produtos relacionados com o mar no Oeste.
Outra área onde é necessário apostar é no turismo, sobretudo na capacidade de fixar as pessoas durante alguns dias na região. “Isso passa por uma capacidade de juntar esforços, procurar fazer programas atractivos e vendáveis às agências e operadores turísticos”, justificou a candidata que, referindo-se às Caldas, defendeu a reactivação das termas.
Assunção Cristas disse ainda que há projectos que devem ser abandonados em prole de outros, mais necessários às populações e desenvolvimento económico. “Somos contra o TGV neste momento e a favor de uma reabilitação da Linha do Oeste, até para promover o ordenamento do território e questões de sustentabilidade”, fez notar.
Importante para a mobilidade e para o distrito ter mais capacidade de atracção é a abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil.

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Eleger dois deputados no distrito

O CDS/PP tem vindo a crescer no distrito e o objectivo para estas legislativas é conseguirem eleger um segundo candidato, que será o actual vereador caldense Manuel Isaac.
Assunção Cristas lembrou que em ano e meio (altura em que decorreram as ultimas eleições) o CDS/PP tinha no distrito de Leiria apenas cinco concelhias eleitas, não tinham uma distrital eleita e “percebia-se essa falta de apoio local”. Agora faltam apenas criar duas concelhias e já reactivaram a Juventude Popular.
Além dos novos militantes, o partido quer fazer a ponte com o passado. Assunção Cristas tem a presidir à sua comissão de honra, Francisco Oliveira Dias, um histórico do CDS em Leiria e o único presidente da Assembleia da República eleito pelo CDS, e também José Esperança Lourenço, que foi presidente da distrital de Leiria e deputado na Assembleia da República no tempo em que este partido chegou a ter dois deputados pelo distrito.

 

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2 COMENTÁRIOS

  1. Gostaria de colocar uma questão. Então trata-se do seguinte: Eu, sendo funcionária da Função Pública e tendo feito um contrato de três anos, estando este ano no último gostaria de dizer que é preciso alterar o código de trabalho porque mais e muitas mais pessoas irão para o desemprego

    Espero resposta, muito obrigado.

  2. Gostaria colocar outra questão. A agricultura no Oeste é um dos sectores fundamentais para a alanvacagem da ecónomia da nossa região. Para quando uma reorganização administrativa e política do país tendo por base as cinco regiões e a extinção dos distritos?