Contratos de associação devem ser reavaliados

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Todos os partidos que estiveram representados na visita às Caldas da Rainha parecem estar de acordo quanto à necessidade de reavaliar os contratos de associação com o ensino particular e privado.
Segundo Maria José Castelo Branco (PSD), há que reavaliar os contratos de associação existentes tendo em conta a redução de crianças e jovens nas escolas do país. “Não se pode deixar que estejam a competir as redes da rede pública com os privados”, defendeu. “É um estudo que está a ser feito e só perante os resultados é que poderão ser tomadas decisões”, disse.
De acordo com Odete João, a posição do PS em relação aos contratos de associação é que estes devem ser complementares da oferta pública. “Deve-se encontrar um equilíbrio entre a oferta pública e a oferta privada, e não um esvaziamento da escola pública como está a acontecer nalguns sítios”, comentou.
Embora considere que o ensino particular e cooperativo tem um papel fundamental na rede de ensino, acha essencial que exista um equilíbrio.
Rita Rato, do PCP, lembrou que o seu partido apresentou na Assembleia da República uma série de propostas para que ficasse garantido que a existência de contratos de associação dependeriam sempre de não haver oferta de ensino público e que “teriam sempre uma natureza temporária”. Os comunistas consideram que é obrigação do Estado de construir uma rede pública de estabelecimentos de ensino que corresponda às necessidades da população.
Já Manuel Isaac (CDS) criticou quem “quer acabar com o ensino privado” e salientou que muitas escolas particulares foram feitas numa altura em que não havia resposta por parte do Estado. No caso das Caldas, lembrou que os dois colégios exigiram um grande investimento e não se pode agora esquecer tudo isso.
“Agora o que interessa é que trabalhem em conjunto. Deve ser feito um reajustamento entre o privado e o público”, considera.
Em relação à investigação ao grupo GPS, proprietário dos dois colégios privados nas Caldas entre outros, nenhuns dos deputados quis tecer comentários nesta altura.
P.A.

Todos os partidos que estiveram representados na visita às Caldas da Rainha parecem estar de acordo quanto à necessidade de reavaliar os contratos de associação com o ensino particular e privado.Segundo Maria José Castelo Branco (PSD), há que reavaliar os contratos de associação existentes tendo em conta a redução de crianças e jovens nas escolas do país. “Não se pode deixar que estejam a competir as redes da rede pública com os privados”, defendeu. “É um estudo que está a ser feito e só perante os resultados é que poderão ser tomadas decisões”, disse.De acordo com Odete João, a posição do PS em relação aos contratos de associação é que estes devem ser complementares da oferta pública. “Deve-se encontrar um equilíbrio entre a oferta pública e a oferta privada, e não um esvaziamento da escola pública como está a acontecer nalguns sítios”, comentou.Embora considere que o ensino particular e cooperativo tem um papel fundamental na rede de ensino, acha essencial que exista um equilíbrio.Rita Rato, do PCP, lembrou que o seu partido apresentou na Assembleia da República uma série de propostas para que ficasse garantido que a existência de contratos de associação dependeriam sempre de não haver oferta de ensino público e que “teriam sempre uma natureza temporária”. Os comunistas consideram que é obrigação do Estado de construir uma rede pública de estabelecimentos de ensino que corresponda às necessidades da população.Já Manuel Isaac (CDS) criticou quem “quer acabar com o ensino privado” e salientou que muitas escolas particulares foram feitas numa altura em que não havia resposta por parte do Estado. No caso das Caldas, lembrou que os dois colégios exigiram um grande investimento e não se pode agora esquecer tudo isso.“Agora o que interessa é que trabalhem em conjunto. Deve ser feito um reajustamento entre o privado e o público”, considera.Em relação à investigação ao grupo GPS, proprietário dos dois colégios privados nas Caldas entre outros, nenhuns dos deputados quis tecer comentários nesta altura.
P.A.