“Fusão” de listas no Montepio pode devolver paz interna

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Eleições na instituição têm provocado enorme celeuma ao longo das últimas semanas
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Proposta está em cima da mesa: junção das listas encabeçadas por João Marques Pereira e Francisco Rita, por forma a ultrapassar divergências entre as candidaturas. Ato eleitoral só em março

A fusão das listas candidatas às eleições no Montepio Rainha D. Leonor está em cima da mesa, apurou a Gazeta das Caldas. Todavia, este cenário é de difícil concretização, dada a clivagem que o ato eleitoral tem vindo a suscitar no seio da instituição e as divergências notórias quanto ao rumo que a associação mutualista deve seguir.
Na passada sexta-feira, decorreu uma reunião entre elementos das listas encabeçadas por João Marques Pereira (Montepio no século XXI) e Francisco Rita (Por um novo Montepio), e que contou com a presença do presidente da Assembleia Geral, Carlos Aurélio Santos.
Durante o conclave foram discutidos aspetos referentes ao processo eleitoral, sem que houvesse um entendimento relativamente à reclamação apresentada pela lista A.
As divergências entre as listas têm sido públicas ao longo das últimas semanas, com trocas de acusações constantes. Para ultrapassar o diferendo e devolver a paz interna à instituição, começou a ganhar forma a possibilidade de se encontrar uma plataforma de entendimento entre as partes, num momento-chave para o futuro da associação mutualista.

João Marques Pereira e Francisco Rita voltam a encontrar-se dentro de dias

A proposta de “fusão” das listas será discutida, nos próximos dias, pelos candidatos, embora seja de difícil execução. Até porque, ambas as candidaturas teriam de abdicar de concorrer ao ato eleitoral, por forma a formar uma lista única, o que poderá causar, inclusivamente, divergências nas próprias listas, que apresentam manifestos com visões distintas sobre o que deve ser o Montepio nos próximos anos.
Entretanto, as eleições não deverão ter lugar antes do final do mês de março. Tal como já explicou à Gazeta, Carlos Aurélio Santos aguarda que os números da pandemia baixem de forma mais significativa para solicitar autorização à autoridade de saúde para poder marcar a assembleia geral eleitoral. ■

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