GNR encontra “fábrica de cannabis” na Cela

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As autoridades descobriram grandes quantidades de cannabis num bunker subterrâneo que tinha iluminação e ventilação para se poder trabalhar no seu interior
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A GNR das Caldas detectou, durante uma busca domiciliária, um alçapão num terreno na Cela que dava acesso a um bunker que servia como laboratório de produção de cannabis, com sistema de aquecimento e ventilação para auxiliar e optimizar a produção.
A busca veio na sequência de um processo anterior, que em Outubro de 2018 culminou em buscas e na detenção de um homem de 44 anos que foi constituído como arguido por posse e tráfico de estupefacientes.
Durante as investigações foram identificados outros suspeitos e realizada uma busca domiciliária a uma residência na qual a GNR diz que “foram detectadas várias plantações de cannabis, estufas de produção, zona de tratamento e secagem das plantas e espaços de armazenamento, com plantas em diferentes estados de maturação, assim como diverso material utilizado no cultivo das mesmas”.
A força militar deteve um homem e duas mulheres, com 21, 19 e 48 anos, por cultivo e tráfico de estupefacientes. Foram apreendidas 249 plantas de cannabis, sistemas sofisticados de produção artificial das plantas (22 lâmpadas de aquecimento, 20 ventoinhas, quatro depósitos de água, duas bombas de calor, um ar-condicionado e transformadores de elevada potência), quatro balanças, uma prensa para fazer placas de haxixe, três carros, uma mota e 260 euros, em numerário.
Os três detidos foram constituídos arguidos. Uma das mulheres foi presente a tribunal no próprio dia e ficou sujeita a termo de identidade e residência. Os outros dois detidos foram presentes a tribunal, em Leiria, a 24 de Maio. Um ficou com termo de identidade e residência e outro sujeito a apresentações periódicas.

Os bombeiros socorreram uma mulher que caiu de uma ravina com 15 metros

Detido a roubar na rua em Peniche

Um homem de 53 anos foi detido pela PSP em Peniche quando tentou roubar a carteira a uma mulher de 62 anos. O suspeito recorreu ao método de esticão e tirou a carteira que a vítima trazia na mão na manhã de quinta-feira, 23 de Maio, e depois colocou-se em fuga. Só que nas imediações estava um polícia em patrulhamento que ouviu os gritos a pedir ajuda e começou a perseguir o suspeito, interceptando-o e recuperando a carteira.
O homem já estava referenciado por crimes deste género e encontra-se com apresentações num órgão de polícia criminal.
No dia anterior a GNR havia detido um homem de 27 anos em Valado dos Frades por tráfico de estupefacientes. Os militares abordaram duas viaturas numa acção de patrulhamento preventivo porque um dos ocupantes adoptou um comportamento suspeito. Foram apreendidas 18 doses ecstasy e o homem foi detido e sujeito a termo de identidade de residência.

Mulher cai de arriba com 15 metros

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Uma mulher com 60 anos caiu de uma arriba com cerca de 15 metros de altura na praia da Assenta, em Torres Vedras, ao final da tarde de 22 de Maio. O alerta foi dado às 20h15 e de imediato foi enviado socorro. A vítima estava consciente e em situação estável e foi posteriormente transportada para o hospital.

Tinha o cadáver do pai em casa para receber a pensão

Uma mulher das Caldas da Rainha está acusada de profanação do cadáver, burla tributária e burla informática porque manteve o corpo do pai, morto, em casa durante seis meses.
O julgamento começa a 19 de Setembro em Leiria.
Segundo a agência Lusa, que teve acesso ao despacho de acusação do Ministério Público, o corpo do homem, de 87 anos, estava em avançado estado de decomposição, supondo-se que teria falecido há cerca de seis meses.
O processo começou com uma denúncia da neta do falecido, sobrinha da arguida, que viu o carro do avô no parque de estacionamento durante bastante tempo, com sinais de abandono e sem pagamentos em dia. Na sequência disso, contactou a PSP que procedeu a averiguações.
Na investigação não foram encontrados sinais de arrombamento. O corpo foi encontrado deitado no chão da cozinha, estando a porta fechada à chave pelo lado do corredor. As peritagens não revelaram indícios de um homicídio.
O Ministério Público acusa a arguida de ter coberto o corpo da vítima com café e chocolate em pó e de ter recebido a pensão de aposentação do pai, de 1.167 euros, usando-a para fazer compras. Segundo a acusação, a mulher sofre de Psicose Esquizofrénica Paranóide Crónica.

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