Susana Simplício assume liderança do Conselho da Cidade

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Novos corpos sociais da instituição caldense tomaram posse na semana passada.

Associação resolve impasse diretivo e prepara novo ciclo. Prioridade passa por dar continuidade a projetos que vinham de mandatos anteriores.

Terminou o impasse diretivo no Conselho da Cidade. Após um período de largos meses em que foi gerida por uma Comissão de Gestão, a associação viu serem eleitos, na semana passada, corpos sociais para o triénio 2022-2024, com Susana Simplício a assumir a liderança da Direção.
“Dar continuidade aos projetos que estavam planeados e vinham de mandatos anteriores” é a prioridade do novo elenco diretivo, que é ainda composto por Débora Alves, Luís Filipe André, António Pedro Soure e António Gonçalves.
José Ribeiro (presidente), José Manuel Paz e Fernando Contreras constituem a Assembleia Geral, enquanto o Conselho Fiscal é liderado por Ana Costa Leal e integra, ainda, Carlos Mingote Maria Dulce Horta.
“Alguns projetos ficaram em stand-by por causa da pandemia, mas queremos reativá-los”, explicou à Gazeta a nova presidente do Conselho da Cidade, que pretende dar particular atenção ao “combate à pobreza e às alterações climáticas e questões ambientais”, tendo em conta a necessidade de “impulsionar a participação pública” dos caldenses.
“Há uma forte vontade de as pessoas serem ouvidas”, sustenta Susana Simplício, de 41 anos, que considera que a “participação no espaço público é um dos vetores principais para ajudar a Câmara e as Juntas a concretizarem melhor o que as pessoas precisam”, tornando os cidadãos como “parte integrante como mudança da cidade”.
“Acima de tudo, queremos dar voz às pessoas e cidadãos. E que a associação seja um meio de construção da cidade e de entreajuda entre as instituições”, nota a artista plástica, que se formou na ESAD.CR, viveu em Lisboa e regressou às Caldas na pandemia.
“Tenho uma ligação afetiva à cidade, até porque o meu pai trabalhou cá, pelo que decidi, em conjunto com o meu marido, deixar a confusão de Lisboa e voltar às Caldas, que é uma cidade com muito potencial”, frisa a artista plástica, que valoriza, ainda, a “maior proximidade entre as pessoas” na cidade termal.
Caldas da Rainha tem assistido a um surto migratório relevante nos últimos anos, sendo este um dado que “não deve ser ignorado”. “Este não é um fenómeno particular das Caldas, passa-se em todo o país, mas sabemos que são questões que estão interligadas com o combate à pobreza”, sublinha Susana Simplício, para quem esta “diversidade da cidade” se pode também tornar numa “oportunidade a diversos níveis, nomeadamente em termos de negócios”.
O Conselho da Cidade tem mais de uma centena de associados, entre particulares e instituições das Caldas.