Turismo termal e criativo são estratégicos para as Caldas

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Hugo Oliveira apresentou o roteiro 360º que o município já tem disponível na web

Um dos painéis da iniciativa do Turismo do Centro, que decorreu recentemente nas Caldas da Rainha, foi inteiramente dedicada à cidade, na qual Hugo Oliveira, vereador do município com a pasta do turismo, apresentou o que será a estratégia para o pós-pandemia.
Hugo Oliveira disse que a autarquia vai lançar um programa que visa a captação e fixação de turistas em fins-de-semana nas Caldas da Rainha, como uma das medidas de um programa de apoio à economia local, que está a ser preparado e deverá ser apresentado nas próximas semanas.
Do ponto de vista da estratégia enquanto destino turístico, o vereador referiu que Caldas da Rainha quer recentrar-se como “um concelho próximo de Lisboa, que aposta num termalismo terapêutico, mas que também terá o complemento do termalismo de bem-estar”.
O autarca realçou os investimentos a nível hoteleiro que estão a ser realizados na cidade, nomeadamente o hotel Campanile, que abriu no passado mês de abril e veio “complementar a nossa oferta”, além do projeto de desenvolvimento do hotel Montebelo Bordallo Pinheiro, que virá “valorizar a zona histórica”.
Hugo Oliveira disse que o concelho subiu, entre 2013 e 2017, de 70 mil dormidas para 190 mil, um forte crescimento que obriga a “criar mais produto para as pessoas que vêm visitar o Oeste passem mais noites nas Caldas da Rainha”.
Entre a oferta turística das Caldas, Hugo Oliveira sublinhou a importância que o turismo criativo pode ter com a classificação de Cidade Criativa da Cerâmica e Artes de Rua pela Unesco, nomeadamente com a possibilidade de os turistas poderem, não só, visitar os “mais de 70 ateliês de cerâmica” que existem no concelho, como eles próprios experienciarem o barro.
Já nesta fase mais imediata do após-pandemia, cujos fluxos, principalmente internos, já se começam a fazer sentir, Hugo Oliveira destacou Caldas da Rainha como um “local para turismo em família”. “Caldas da Rainha está preparada para quem a visita vir fazer um turismo seguro”.
O autarca reforçou que visitar o concelho significa “tranquilidade” e “qualidade de vida”, pela possibilidade de se passear no Parque D. Carlos I, visitar os museus, passear pela Praça da Fruta, ir à Foz do Arelho. “Tudo isto transmite tranquilidade que não se paga”, afirmou.