Xilogravuras de Cynthia Back patentes na Galeria do Turismo

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A pintora norte-americana veio viver para as Caldas há dois anos
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Artista Cynthia Back vive há dois anos no Oeste e apresenta a primeira mostra individual no Turismo

“Tudo é Novo” intitula a primeira exposição individual da norte-americana Cynthia Back que abriu a 4 de março, na Galeria do Posto de Turismo.
A artista veio viver para as Caldas em 2020, depois de uma primeira visita feita ao país há 17 anos. “Acabámos por escolher as Caldas pela proximidade de Lisboa e porque encontrámos uma casa que gostámos e também fiquei contente por ter uma escola de artes e lojas de materiais de arte”, disse Cynthia Back que dá a conhecer as suas xilogravuras de redução e colagens, técnicas que utilizar há vários anos.
O processo de criação das xilogravuras de redução desta artista consiste em esculpir um bloco de madeira, imprimir, e voltar a esculpir, repetindo o processo várias vezes, até terminar com 10 a 25 cores.
Para a autora a reciclagem é importante e no seu trabalho também usa, estampas e pinturas antigas que combina, usando guache e tinta acrílica, em colagens que aprofundam os temas que explora nas gravuras.
Cynthia Back formou-se na Escola de Arte e Design de Minneapolis, dedicou-se à pintura e trabalhou em Decoração de Interiores. Quando chegou à região, procurou árvores já que nos EUA vivia igualmente em zona arborizada. Como tal inspira-se pois nas árvores que observa nas suas caminhadas na Mata e gosta de retratar eucaliptos e sobreiro.
Também há outros elementos da paisagem urbana que acabam por influenciar esta autora como por exemplo a calçada portuguesa.
A artista está contente por ter escolhido viver na região Oeste , onde tem recebido vários familiares e amigos. Na mostra está também um livro desdobrável onde a artista retrata velhas casas abandonadas. “A maioria dos americanos têm antepassados europeus que fugiram da fome e da pobreza”, referiu a artista que desta forma alude ao sentido universal não só da necessidade de mudança como também da perda. A mostra “Tudo é Novo” está patente até 25 de março. ■

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