Abrantes fez “suar” o pelicano

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Dois golos de Tarzan no prolongamento evitaram recurso à lotaria das grandes penalidades

O Caldas apurou-se para a 2ª eliminatória da Taça de Portugal, mas o Abrantes, do distrital de Santarém, valorizou a vitória alvinegra, obrigando o pelicano a fazer horas extra.
No final não houve surpresa, mas pode dizer-se que aconteceu Taça em Abrantes. O Caldas dominou claramente a 1ª parte, com uma exibição que mostrou respeito pelo jogo. Um bloco forte na recuperação de bola, que procurou impor dinâmicas de ataque pelos três corredores, colocou-se ao intervalo com vantagem segura de dois golos que, mesmo conseguida com duas grandes penalidades, era justa e fazia antever uma segunda parte em ritmo de cruzeiro.
Mas foi na segunda parte que aconteceu Taça. O Abrantes cresceu, porque acreditou. Paulo Séninho aumentou a frente de ataque para dois, com resultados práticos em dois golos de belo efeito, num desvio a um livre lateral e num remate de muito longe a surpreender Rui Oliveira.
O Caldas teve que fazer “reset”, mas fê-lo bem. Voltou a comandar o jogo com objetividade ofensiva, que só João Rosa conseguiu travar. O jogo foi a prolongamento, mas aí foi João Tarzan quem ditou a lei. ■

 

 

 

A figura
João Tarzan (5)
Aos três golos juntou um trabalho constante ao longo do jogo.

Rui Oliveira (2) Surpreendido no lance do 2-2.
Yordi (3) Procurou subir a pressão.
Militão (3) Controlou J. Marchão.
Gaio (4) Forte no jogo aéreo.
Januário (3) Assistiu para o 2-3.
Leandro (4) Controlou sempre bem os tempos de jogo.
A. Santos (3) Sempre perigoso nas bolas paradas.
Vieirinha (3) Deu profundidade.
Farinha (3) Muito ativo nas alas.
G. Chaves (4) Fez um golo e ganhou uma grande penalidade.
João Silva (3) Focado no ataque.
A. Perre (4) Revitalizou o ataque.
P. Inácio (3) Ocupou bem o espaço.
A. Sousa (3) Trouxe tranquilidade.
M. Marquês (3) Sempre ativo.
Vítor R. (1) Oxigénio para o final.