Dias do Agrupamento deram a conhecer o melhor da escola D. João II

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Dias do Agrupamento caracterizam-se por muitas e diversas atividades
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A escola sede mostra o trabalho desenvolvido em cada área

Os Dias do Agrupamento voltaram a decorrer entre 5 e 8 de maio, no Agrupamento de Escolas D. João II, nas Caldas. Ao longo destes dias, os diferentes departamentos curriculares dinamizaram dezenas de atividades, que permitem dar a conhecer o que de melhor se faz neste agrupamento.

Para os mais novos estes são quatro dias de festa, mas também de exposição dos seus trabalhos e de experimentação de diversos saberes e atividades. Por exemplo, na sala de Ciência, víamos os jovens a mexerem em órgãos de um porco e a perceberem, dessa forma, o funcionamento do corpo humano. Na sala da Físico-Química desafiavam-se as leis da física, impressionando os mais jovens com os resultados, muitas vezes a assemelharem-se com noções de magia, apesar de depois serem cientificamente explicados.

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Representações de monumentos ou de catástrofes naturais, exposições de trabalhos sobre o sistema solar ou tiras de banda desenhada feitas pelos alunos mostravam como aprender é divertido. Vemos desenhos, esculturas em cartão, peças em cerâmica, entre outros. Havia atividades desportivas, mas também culturais, num programa repleto que dá também a conhecer como se trabalha, diariamente, a integração, a inclusão e valores de humanidade, solidariedade e participação cívica.

Os Bombeiros das Caldas, a Escola de Sargentos do Exército, a GNR e a PSP associaram-se ao evento, com percursos e demonstrações dos seus maiterias e atividades. Também a Unidade Local de Saúde do Oeste foi parceira, abordando temáticas relacionadas com a Saúde. Ao longo dos quatro dias, a escola sede recebe os alunos do primeiro ciclo das escolas do agrupamento para uma visita que lhes permite conhecer a “escola dos crescidos”, onde, provavelmente, irão estudar a breve prazo.

O diretor do Agrupamento, Jorge Graça, descreveu o evento como “dias repletos de atividades emocionantes e oportunidades de interação entre todos os elementos da nossa comunidade”, notando que os Dias do Agrupamento “permitiram mostrar à comunidade educativa e às famílias o que de melhor se faz nas escolas do Agrupamento de Escolas D. João II, a inovação pedagógica, inclusão, trabalho em equipa, talento e visão”.
Concurso de fotogeografia

A caldense Luana Marceano, de 14 anos e que estuda no 8º ano, foi a grande vencedora do primeiro Concurso de Fotogeografia das Caldas, com “Gota Solar”, uma fotografia de um pôr do sol, visto de uma janela com gotas da chuva. Feitas nas Caldas, as fotos que apresentou a concurso já tinham sido tiradas anteriormente por esta amante da fotografia. “Difícil foi escolher”, exclamou a jovem, que quer ser jogadora de badminton. “Quando soube que tinha vencido senti uma grande alegria, havia fotografias muito bonitas a concurso”, contou.

Outra fotografia que se destacou e que recebeu uma menção honrosa foi a “Estufas à força: sem piedade”, da autoria de Filipe da Silva, que está no 9º ano. O jovem, do Chão da Parada, pensou em concorrer com algo que não fosse os comuns retratos da cidade e retratou as estufas de morangos perto da sua casa, tendo ido de bicicleta, fotografar, com o telemóvel. “É uma brutalidade”, afirma. Concorreu também com uma fotografia da antiga Quinta do Talvai, que permanence na memória das gentes da terra e que interessa a este jovem que gosta de percorrer os arquivos da Torre do Tombo online e que ambiciona um dia ser investigador. Como “sou bom a Matemática, quero seguir a área das Socioeconómicas e assistir a aulas de História para ter equivalência”.

Gazeta das Caldas, que está a celebrar o seu centenário, foi desafiada pela professora Isabel Sousa para ser parceira da primeira edição do concurso. O jornalista Joel Ribeiro fez parte do júri, composto também por um professor de Geografia e um de Educação Visual, bem como dois alunos da associação de estudantes. O júri avaliou os 11 trabalhos a concurso (contando também o título escolhido). A docente já tinha dinamizado esta atividade, há anos, na Atouguia da Baleia e recordou-a, por acaso, surgindo a ideia de a replicar agora nas Caldas. Nesta primeira edição foi apenas destinado ao 3º ciclo. “O objetivo é valorizar o nosso património” e “potenciar a criatividade”, nota. Para o ano há mais, garante.

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