Assembleia das Caldas pediu audiência ao ministro da Saúde para falar sobre o Hospital Termal

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A Assembleia Municipal das Caldas quer reunir, com carácter de urgência, com o ministro da Saúde para abordar a “incerteza que se vive no que à manutenção e futuro do Hospital Termal diz respeito” e dar testemunho da “apreensão, preocupação e inquietude da população” relativamente às questões da saúde.
Esta decisão foi tomada pelos líderes dos partidos com assento na Assembleia Municipal, em conjunto com os representantes das Juntas de Freguesia da cidade, reunidos no passado dia 3 de Janeiro.
Os responsáveis consideram que o Hospital Termal Rainha D. Leonor é detentor do mais antigo regulamento hospitalar do país – o Compromisso da Rainha – e, por isso, de um corpo clínico que o diferencia da restante oferta termal, refutando alterações a este estatuto que possam pôr em causa as vantagens do concelho possuir o mais antigo hospital termal do mundo. Defendem também a totalidade do património (parque e mata) para a identidade e integridade do Hospital Termal.
Os autarcas recordam que já em Março do ano passado a Assembleia Municipal tinha aprovado uma moção que defendia a manutenção do Hospital Termal e de todas as suas valências no Serviço Nacional de Saúde e pedem também a comparticipação dos tratamentos clínicos termais, em igualdade com outros tipos de tratamentos, e de forma a que os doentes que optam pela cura termal não sejam discriminados.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

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