Caldas da Rainha em busca do seu DNA

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ETEO

Caldas da Rainha está à procura da sua identidade pois pretende definir o que é a marca Caldas. A autarquia está a desenvolver um trabalho em parceria com a IADE que vista descobrir quais as marcas que hoje em dia distinguem as Caldas e o seu concelho.

Este projecto foi dado a conhecer durante as comemorações do Dia Mundial do Turismo que decorreram na segunda-feira, 27 de Setembro, na ETEO. A sala de conferências encheu-se de alunos daquela escola que ouviram especialistas nas áreas do turismo sustentável e do turismo da natureza, já que o tema deste ano foi o Turismo e a Biodiversidade.

“Faz sentido identificar o Landal como a capital da codorniz, associar um grande evento e criar uma nova marca para aquela freguesia”. Quem o diz é o vereador Hugo Oliveira, que acha que uma placa colocada naquele território onde se afirma “A capital da codorniz” poderá ser um factor de atracção, mas é necessário associar eventos e outros atractivos para cativar visitantes.
“Quando se fala em coelho pensa-se na Mata do Porto Mouro mas não bastam placas, é preciso identificar os sítios onde as pessoas podem comer ou ainda o que podem visitar”, acrescentou o autarca.
Hugo Oliveira diz que para além da identidade da cidade estão a ser pensadas cada uma das freguesias e que esse trabalho de levantamento será integrado num projecto que está a ser elaborado em parceria com o Instituto de Artes Visuais Design e Marketing (IADE.)
É sob a coordenação de Américo Mateus que está a decorrer a implementação deste programa de criação de marca em relação a um território especifico. Caldas é já o quarto projecto deste tipo que o IADE está a trabalhar, depois dos municípios do Alvito, Viana do Alentejo e da AIRO, associação que lhes pediu um estudo para o aumento da sua visibilidade.
Neste momento cinco investigadores do IADE estão a trabalhar com a Câmara e na terça-feira, 28 de Setembro, decorreu o primeiro workshop com várias forças vivas da cidade para começar a definir o que deverá ser a marca Caldas. Serão organizadas cinco sessões  “para encontrar o DNA desta região”, disse Américo Mateus.
Para já, este docente, que tem estado envolvido em iniciativas internacionais, diz que já detectou “muita vontade em participar nos intervenientes” e garante que os primeiros resultados – que abrem caminhos para a definição da marca – poderão surgir dentro de três meses. A equipa académica que coordena compromete-se a acompanhar o processo, a implementar e a ajudar a encontrar as dinâmicas necessárias para uma verdadeira dinamização da marca com a introdução de novos valores e novos produtos.
Haverá posteriormente sessões abertas à população em geral, depois dos workshops, para “validar as ideias e o caminho estratégico que é necessário seguir”.
Na ETEO a sala de conferencias encheu-se de alunos que ouviram especialistas nas áreas do turismo sustentável, do turismo da natureza e da inovação para revolucionar marcas do território. À tarde realizou-se uma caminhada na Foz com o Inatel.
Hoje dia 1 de Outubro realiza-se uma visita guiada por Mercês Sousa pela biodiversidade do Parque D. Carlos I que decorrerá entre as 14h30 e as 17h00.

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