Comissão de utentes do CHO põe lugares à disposição

0
581
Comissão de utentes do CHO
Cinco pessoas na mesa, quatro na plateia. Vai haver nova reunião. - Isaque Vicente

A Comissão de Utentes do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) colocou no passado dia 23 de Março os lugares à disposição. Mas como apenas compareceram quatro pessoas na sede da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, numa noite chuvosa e em que jogava a selecção de futebol, foi marcada nova sessão para data a definir.
Vítor Dinis recordou o trabalho feito pela comissão durante o último ano e revelou, com indisfarçável satisfação, que a Presidência da República lhe respondeu a um pedido de reunião. A resposta trazia um número de um assessor a quem a comissão irá sugerir as melhores datas para reunir.
Esta postura da Casa Civil de Marcelo Rebelo de Sousa foi elogiada por Vítor Dinis, que salientou o contraste com as tentativa de contacto junto do gabinete do primeiro-ministro. “Pedimos uma audiência ao primeiro-ministro a 15 de Novembro e insistimos a 8 de Janeiro”, contou.
Posteriormente contactou por telefone a secretária de António Costa, que lhe disse que a carta não tinha sido recebida. “Era uma carta registada e foi recebida”, afirmou Vítor Dinis. O mesmo texto com uma prova da recepção da primeira carta anexada foi enviado por carta registada com aviso de recepção. A carta foi recebida e o pedido estava, em Fevereiro, para análise.
Sobre o trabalho da comissão, Vítor Dinis admitiu que “fomos acusados de não nos verem na rua”, mas que isso se explica pela estratégia da actual comissão: “optámos por ir pelas formas legais e formais”, pedindo reuniões para dialogar antes de se manifestarem.
Sobre a gestão do CHO, que Vítor Dinis suspeita que tenha uma dívida a rondar os 40 milhões de euros, disse que tentou saber “quanto se gasta no transporte de utentes de Caldas para Torres e vice-versa”, mas não obteve resposta. O dirigente acredita que esta solução é “muito mais dispendiosa e tem muito menos funcionalidade”.