Modernização de troço da Linha do Oeste até Torres Vedras foi adjudicada

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Está prevista a requalificação e electrificação de 43 quilómetros de via entre Meleças e Torres Vedras

A empreitada para a modernização do troço da Linha do Oeste, entre Meleças e Torres Vedras foi adjudicada. O contrato será agora remetido para o Tribunal de Contas. Falta, ainda, a concretização do lanço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha.

A electrificação e requalificação da Linha do Oeste, num troço com 43 quilómetros, entre Meleças e Torres Vedras foi adjudicada pelo valor de 61,5 milhões de euros, ao Agrupamento Construções Gabriel A. S. Couto, S.A. / M. Couto Alves, S.A. / Aldesa Construcciones, S.A, no âmbito do Programa Ferrovia 2020. De acordo com a Infraestruturas de Portugal (IP) a obra prevê a criação de dois desvios activos, com uma extensão total de 16 quilómetros, para permitir o cruzamento de comboios sem necessidade de paragem, a electrificação integral do troço e trabalhos de beneficiação em cinco estações e seis apeadeiros, com a criação de acessos para pessoas com mobilidade condicionada às plataformas de passageiros e alteamento das plataformas. Faz ainda parte da empreitada a automatização e supressão de passagens de nível, a construção de nove passagens desniveladas e a reabilitação estrutural e rebaixamento da plataforma ferroviária para colocação da catenária nos túneis de Sapataria, Boiaca, Cabaço e Certã. Será instalada sinalização electrónica, telecomunicações e a instalação do sistema de retorno de corrente de tracção e terras de protecção.
O contrato será agora remetido para o Tribunal de Contas para obtenção do Visto Prévio, seguindo-se a consignação da empreitada e o início dos trabalhos no terreno. O projecto de modernização da Linha do Oeste será executado de forma faseada no terreno, dividido em duas empreitadas, a primeira entre Meleças e Torres Vedras, e a segunda entre Torres Vedras e Caldas da Rainha.
De acordo com a IP, a modernização da Linha do Oeste compreende um investimento total de cerca de 155 milhões de euros, comparticipado pelos Fundos da União Europeia no âmbito do COMPETE 2020.
A modernização desta linha pretende melhorar a eficiência e competitividade do sistema ferroviário, através do aumento da capacidade, segurança e fiabilidade da exploração e pela redução dos tempos de trajecto.