Mural cerâmico assinala centenário da banda de Alvorninha

0
750
Paula Violante é a autora da peça mural que é composta por nove esculturas

Há um novo e arrojado painel cerâmico que assinala os 100 anos da banda filarmónica

Foi inaugurado, no passado domingo, o mural cerâmico de Paula Violante, mais uma iniciativa da Sociedade Filarmónica de Alvorninha (SFA) e cuja banda se encontra a assinalar o seu centenário.
A ceramista, uma das autoras do Atelier 19B, nas Caldas da Rainha, criou o mural que foi colocado no coreto, situado em frente à sede desta banda caldense.
Paula Violante ficou satisfeita quando percebeu junto de dirigentes da SFA e da junta que “se pretendia algo contemporâneo, mais ousado, e que não bastariam apenas letras e símbolos” para executar o trabalho.
Como tal, a autora propôs adaptar a estética das esculturas que tem vindo a desenvolver no último ano e que são personagens com grandes sorrisos. “Por isso, comunicam um estado de espírito descontraído e bem disposto”, pelo que “vão ao encontro daquilo que a SFA também proporciona aos músicos e ao público que a recebe”.
A peça possui um total de nove figuras que foram representadas a tocar instrumentos de sopro: uma trompa, um clarinete, um saxofone, um trompete, um trombone e uma tarola e que segundo a autora lhe “deram imenso gozo fazer”. O mural foi complementado com as datas do centenário.
O trabalho foi realizado com pasta de grés ferrosa e vidrados crus desenvolvidos no atelier19B e cozido a gás em oxidação a 1280°C.
A inauguração do mural contou com a presença do presidente da câmara das Caldas e o presidente da junta de Alvorninha, que se juntaram à autora a quem coube representar o “espírito filarmónico” que é vivido por este agrupamento musical. “Cresci muito com este trabalho de grande escala, sinto que estou pronta para mais e maiores desafios”, disse a ceramista, com vários anos de carreira e que se formou na ESAD. ■