Plano quer erradicar águas industriais residuais

Parceria envolve Águas do Tejo Atlântico e os 23 municípios servidos pelo sistema multimunicipal de saneamento

Foi assinada, no final do passado mês de maio, uma parceria estratégica entre a Águas do Tejo Atlântico e os 23 municípios do sistema multimunicipal de saneamento da Grande Lisboa e Oeste para a implementação do Plano de ação para a gestão das Águas Industriais Residuais da região da grande Lisboa e Oeste.
O plano, que conta com apoio técnico e financeiro do Fundo Ambiental, visa a erradicação das afluências indevidas de águas residuais industriais, e pressupõe um investimento no valor de 4,4 milhões de euros.
Com duração de quatro anos, este plano de ação visa a erradicação de afluências indevidas, ou seja, as águas residuais industriais sem o devido pré-tratamento, que são introduzidas nos sistemas de recolha, tratamento e valorização das Fábricas de Água (ETAR) da Águas do Tejo Atlântico.
Segundo aquela entidade, que integra o grupo Águas de Portugal, este projeto, a desenvolver em parceria com os municípios servidos pelo sistema gerido pela Tejo Atlântico, é “também uma boa oportunidade para que, juntamente com os agentes económicos, adotar soluções, processos e práticas mais sustentáveis e mais circulares”.
Presente naquela cerimónia, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, apresentou o Selo de Qualidade “Indústria em Evolução” que anualmente irá premiar o desempenho ambiental das indústrias que se tenham destacado no trabalho conjunto com a empresa Águas do Tejo Atlântico e os municípios no domínio dos efluentes industriais, um problema ambiental que se arrasta há anos
Estes selos contribuirão para o reconhecimento do município e das suas indústrias como promotores e corresponsáveis por uma melhor proteção do ambiente e de uma sociedade circular. ■