Tratamentos no Balneário Novo devem recomeçar em fevereiro

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O hospital termal foi mandado construir pela Rainha D. Leonor em 1485
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Os tratamentos termais no Balneário Novo, que compreendem compostos por irrigações, nebulizações, inalações, aerossóis e pulverizações, estão nesta altura do ano parados, conforme previsto no regulamento daquela instituição.
“Esta pausa é utilizada para limpeza profunda e reparação de equipamentos, bem como para realização de ações de formação do pessoal”, explica João Frade, acrescentando que os tratamentos recomeçam em fevereiro do próximo ano.
Devido à pandemia de covid-19 os tratamentos não se realizaram entre a segunda quinzena de março e o final de maio. Para a reabertura foram reforçadas as regras e os cuidados nos procedimentos clínicos, de acordo com as instruções da Direção Geral da Saúde, e aumentadas as medidas de higiene e segurança nas instalações. Foi ainda dada formação específica aos funcionários, o que “permitiu que durante esta fase não tenha existido qualquer caso de contaminação entre funcionários ou entre utentes”, refere o responsável à Gazeta das Caldas.
Tendo em conta a realidade e as medidas impostas, o número de tratamentos realizados este ano foi inferior ao de 2019. João Frade especifica que uma das medidas impostas para limitar riscos de contaminação passou pela redução do número de utentes simultaneamente em tratamento na sala de ORL, “o que diminuiu o número de vagas para tratamentos disponíveis”.
Também importante para o número de tratamentos e dinamismo das termas é a comparticipação do SNS na prescrição médica dos mesmos, cuja continuidade foi recentemente aprovada na discussão e aprovação na especialidade do Orçamento de Estado para 2021.

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