Caetano Auto mostrou a nova geração do Toyota Mirai

0
227

Clientes do concessionário das Caldas da Rainha puderam conhecer ao vivo o novo automóvel movido a hidrogénio da marca japonesa

A Toyota lançou no ano passado a segunda geração do Mirai, um veículo elétrico que produz a própria energia, totalmente limpa, a partir de uma célula de combustível a hidrogénio. Na passada semana, a Caetano Auto, concessionário Toyota nas Caldas da Rainha, deu aos clientes locais a oportunidade de ter um contacto com a inovadora viatura, mas com um senão… não foi possível conduzi-la porque não existem, na região, postos de abastecimento de hidrogénio.
A rentabilidade da utilização do hidrogénio como combustivel para alimentar o automóvel num curto prazo ainda está longe de ser um assunto unânime. Mas isso nunca impediu a Toyota de desenvolver as tecnologias em que acredita, como se comprova a atual afirmação da tecnologia híbrida, que a marca japonesa já dominava quando quase toda a gente lhe torcia o nariz.
Agora a Toyota parece isolada na utilização do hidrogénio como combustível do futuro, mas isso não a impediu de apresentar um produto premium, que promete uma autonomia superior à grande maioria dos elétricos a bateria atualmente nomercado (650 quilómetros), que pode ser reposta em apenas 3 minutos… se tiver “à mão” um posto de abastecimento.
A alimentar os motores elétricos, que têm uma potência combinada de 182 cavalos, está, então, uma célula de combustível, que nada mais é do que uma pequena central elétrica que transforma, numa reação química, o hidrogénio quem tem nos depósitos e o oxigénio que extrai do ar, resultando do processo apenas água pura.
Neste processo, o Mirai purifica o ar que filtra, pelo que, além de não poluir, ainda contribui para reduzir a poluição atmosférica.
A célula de combustível produz a energia necessária para mover o automóvel em tempo real, e por vezes até produz algum excesso, que é armazenado numa pequena bateria.
A tecnologia é promissora, porque alia a vantagem de um elétrico com a autonomia de um automóvel a combustão interna, mas esse não é o único trunfo do Mirai.
O interior é bastante exclusivo, oferecendo níveis de conforto muito acima da média, de classe executiva com acabamentos luxuosos, assim como tecnologias de bordo que encaixam com a avançada tecnologia que o move.
O único senão do Mirai por estes dias, e é um grande senão, é que não existe uma rede de abastecimento de hidrogénio que torne sustentável a utilização da tecnologia, embora haja planos para que esse processo se inicie.
Se tiver possibilidade de abastecer com hidrogénio, o Mirai está disponível por cerca 68 mil euros, com IVA dedutível para empresas.