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Filomena Gama Lourenço abriu “Percursos” e acha que a arte pode ser muito importante “na idade madura”

Vive nas Caldas e considera que esta é a sua cidade pois reside por cá desde criança. Filomena Gama Lourenço leccionou Línguas em escolas secundárias das Caldas e de Óbidos e, após a reforma em 2014, decidiu dedicar-se à pintura. Nesta mostra podem ser apreciadas várias vertentes do seu trabalho, desde paisagens da Foz do Arelho até pormenores relacionados com a cerâmica das Caldas. “Tudo o que pinto está de alguma forma relacionado comigo”, disse a artista que tanto pinta retratos dos animais da família – que aprendeu a retratar a pastel seco -, como legumes oriundos da sua horta. Presentes estão também a torre da Igreja da Pópulo e o Chafariz das Cinco Bicas.
“É o resultado de nove anos de percurso na pintura”, disse a autora que acha que a “arte é uma experiência muito importante sobretudo na idade madura”. E quando alguém lhe diz que gostava de aprender mas não tem jeito, a pintora explica que tal coisa não existe. “É preciso é escolher os professores certos”, rematou a autora, grata a Paula Nobre, António Bártolo e Filipa Vicente, os seus professores, que lhe ensinaram as diferentes técnicas. A autora participa em encontros e workshops nacionais e também em eventos internacionais onde as suas pinturas têm sido selecionadas.
“Percursos” está patente até 28 de abril e abre aos sábados com a presença da artista, entre as 10h00 às 13h30 e das 14h00 às 16h30. ■

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