Atriz caldense levou peça a festival em Itália

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A caldense Isabel Costa levou o seu manifesto a festival em Itália
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Atriz e dramaturga caldense levou peça sobre manifestos ao Festival de Teatro de Ravenna. No fim do ano irá aos Açores

Depois de já ter sido apresentada em Lisboa, Dresden e Havana, “Manifestos Para Depois do Fim do Mundo”, peça criada pela caldense Isabel Costa, foi apresentado nos dias 10 e 11 de maio, em Ravenna, no contexto do Polis Teatro Festival, em Itália.

A peça foi apresentada em italiano, numa colaboração com a companhia Spacio A.
Este é um projeto da atriz e encenadora caldense Isabel Costa iniciado em 2019, sobre manifestos escritos depois de 2000. Tem por objetivo a tradução de textos inéditos e a sua apresentação, contrariando o papel histórico deste género literário que tende a ser panfletário.

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Em “Manifestos Para Depois do Fim do Mundo”, o texto é dito ao espectador de forma não impositiva, convidando-o para uma reflexão em conjunto.

O espetáculo estreou na Culturgest, em Lisboa, em 2023, entidade que integra o projeto como co-produtor.
“Manifestos para Depois do Fim do Mundo” é um espetáculo inspirado no trabalho curatorial de Hans Ulrich Obrist.

Há sete atores que interpretam diferentes manifestos, todos escritos depois de 2000. Na interpretação feita no início desta semana os atores foram Rendy Anoh, Camilla Berardi, Beatrice Cortesi, Anna Dall’Olio, Irene De Simone, Marco Montanari e Marco Saccomand.

Cada manifesto é dito de forma intimista, apenas para um pequeno grupo de espetadores, de forma a contrariar a leitura tradicional do manifesto, que tem um caráter panfletário.
A produção da peça é de Os Possessos”, a co-produção é da Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest e Walk&Talk enquanto que a seleção de textos e criação pertencem a Isabel Costa.

À Gazeta das Caldas, esta criadora explicou que estes manifestos que são das áreas artísticas, académicas e também da política se dedicam a temas tão diferentes e tão na ordem do dia como são o ambiente, a igualdade de género e o trabalho.
E ainda que está na base deste espetáculo a vontade de transmitir palavras atentas que falam do mundo de hoje, mensagens de esperança, palavras do mundo e palavras do quotidiano.

Isabel Costa começou a trabalhar esta temática, ligado aos manifestos, quando frequentou mestrado no programa Erasmus Mundus, da União Europeia, entre 2014 e 2016, e que a levou a viajar entre Portugal, França e também Canadá.

“Manifestos Para Depois do Fim do Mundo” têm o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, do Pólo Cultural Gaivotas | Boavista e República Portuguesa – Cultura / Direcção Geral das Artes.

O projeto é também apoiado pelo European Festivals Fund for Emerging Artists EFFEA, uma iniciativa European Festivals Association EFA, co-financiado pela União Europeia.
“Manifestos Para Depois do Fim do Mundo” de Isabel Costa / Os Possessos no final do ano, vai ser será apresentada em São Miguel no Festival Walk&Talk, que aliás é co-produtor deste espectáculo desde 2023.

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