Diana Policarpo, licenciada em Artes Plásticas em 2008 pela ESAD, venceu o Prémio Novos Artistas Fundação EDP.
Segundo nota de imprensa do Politécnico de Leiria (ao qual pertence a ESAD), a artista venceu com a instalação multimédia Death Grip, que retrata a vida e o percurso de um fungo raro, que se aloja em espécies hospedeiras para se reproduzir. O parasita é colhido por mulheres no Nepal, e por ser muito valioso, é também fonte de conflitos e violência.
A instalação traduz uma investigação artística e uma metáfora sobre a invisibilidade das mulheres, a colaboração e as relações de trabalho.
O júri do Prémio Novos Artistas Fundação EDP considerou que Diana Policarpo tem um vocabulário artístico próprio e valorizou a “coerência da pesquisa e do discurso, traduzidos numa inovadora instalação multimédia com grande valorização da componente sonora, criando um ambiente imersivo que assegura uma grande eficácia na tradução do conceito da artista no espaço”, que permite ao observador “participar na escultura sonora”.
Diana Policarpo é natural de Lisboa, licenciada pela ESAD e mestre pela Universidade Goldsmiths. Foi viver para Londres em 2009 e, no início deste ano, esteve na Índia e no Nepal, onde pôde acompanhar o percurso desde fungo parasita. Em Maio regressou a Portugal.