“Sotão” é como se designa o espectáculo de novo circo que será apresentado por Jef Johnson, hoje, 31 de Julho, no CCC, pelas 22h00. Gazeta das Caldas conversou com este artista para conhecer um pouco mais sobre a actuação da noite de hoje.
O actor explicou que se inspirou na filosofia “brain attic” de Sherlock Holmes para criar esta peça onde o sótão “representa o sitio da nossa mente onde guardamos as memórias, informações e fragmentos abstractos”.
Esta representação vai ser feita com o público à sua volta. Assim, a assistência e o palhaço “são partes integrantes daquele ambiente onde a personagem principal não pode sair. É uma espécie de prisioneiro”, disse.
Antes de regressar aos palcos caldenses (já esteve nas Caldas no ano passado com a peça “Acaso”), o norte-americano actuou e deu formação
na 5ª Semana Internacional dos Palhaços que teve lugar em Évora.
Em o “Sotão” vai estar representada a necessidade mental de gerir informações e experiências, enquanto que a personagem “representa o coração e espírito, preso dentro da sua própria mente”.
Não faltará a esta figura um toque de loucura e de inocência, aspectos que Jeff Johson explora no seu trabalho de clown.
Este actor sempre se destacou desde miúdo. Quando frequentava o sexto ano, já fazia testes de nível universitário. Depois de se formar num programa de Jesse H. Jones High School de Vanguard, estudou na Universidade da Pensilvânia, tendo iniciado carreira no teatro circense em Houston, em Nova Iorque.
Jeff Johnson além das actuações nos dois lados do Atlântico, é também director fundador do Clown Lab de Jeff Johnson de Nova Iorque.
É com regularidade que ainda coordena masterclasses e conferências para várias companhias de teatro e universidades, como a Nouveau Clown Institute, o Circo Sentido, o Cirko Mente, o Camp Broadway, a Universidade de Houston, a Universidade de Pensilvania e Universidade de Columbia.
No sábado, 1 de Agosto, Jeff Johnson voltará a actuar nas Caldas. Trocará o palco do CCC pela Praça da Fruta e apresenta uma intervenção às 10h30. Segundo explicou à Gazeta das Caldas, este espaço será invadido “por uma série de “seres” de outro planeta que vêm observar como é o quotidiano dos caldenses”, rematou.
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