Jovem de 17 anos lança o primeiro livro de uma saga de sete volumes

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Gazeta das Caldas
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capa_renascimento_ebook“O Renascimento”, de 722 páginas, é a obra com que Lara Christensen (Mariana Silva) se estreia no mundo da literatura e o primeiro da saga “Luta Contra o Renascimento”, que compilará sete volumes, todos editados pela Chiado Editora.
Apresentado na Escola Secundária Raul Proença, onde a jovem frequenta o 12º ano de Línguas e Humanidades, o romance marca o início da história de Valentina Saroyan, mais conhecida por “Nina”. Uma adolescente de 16 anos que vê o seu mundo, aparentemente perfeito, virar-se do avesso quando recebe a notícia do novo emprego da mãe, que implica uma mudança de cidade e a perda de tudo o que até então tinha conquistado: um grupo de amigos, um namorado e uma escola. Na verdade, Nina foi construída à semelhança de Mariana, pois também esta atravessou um momento difícil quando mudou de escola.
Nas palavras da jovem autora, “Luta Contra o Renascimento” tocará em questões como o misticismo, a adolescência e a insegurança. “A minha tese e a da saga, é que as pessoas são o que são por um motivo, nascem iguais a todas as outras e são as experiências que as vão modificando”, disse a aluna, que acredita que “todas as pessoas lutam por alguma coisa”.
Em “O Renascimento”, assim como nos restantes livros, é possível assistir à batalha que as personagens enfrentam contra as suas fraquezas e assombrações. Neste universo fantástico haverá também lugar para a presença de criaturas sobrenaturais (os lobisomens aparecem no primeiro volume).
“’Lara’ significa protecção e ‘Christensen’ foi o apelido da primeira personagem que criei”, explicou Mariana Silva, quando lhe questionaram sobre a escolha do pseudónimo. É que, antes de escritora, a jovem vê-se como poetisa, além de leitora. “Estou a guardar o meu nome verdadeiro para quando editar os meus primeiros poemas”, adiantou.
Uma das pessoas que lhe despertou o gosto pela escrita foi Maria de Lurdes Clemente, professora de língua portuguesa da aluna no 7º ano. Na altura, Mariana frequentava a Escola Secundária Josefa de Óbidos e já escrevia poemas em 15 minutos. Um deles, “Sonho”, foi lido pela docente, fazendo lembrar a ilustração da capa do livro.

Desistiu de ser médica para ser escritora

Tinha 13 anos quando começou a escrever “O Renascimento” e aos 17 já vê por terminados os três primeiros volumes da saga. “Apocalipse” será o nome do próximo livro. A escolha de sete obras também não foi ocasional, uma vez que este algarismo é o seu número da sorte. Há quatro anos, Mariana Silva imaginava-se na área das ciências e queria ser neurologista, mas hoje não tem dúvidas: “não me imagino a fazer outra coisa senão a escrever”.

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