Mário Reis está entre “os melhores ceramistas”

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Autor é referido como um dos melhores por um estúdio de Belgrado. E foi convidado a criar peça para o Museu de Alenquer

Há um estúdio de cerâmica em Belgrado (Sérvia) que fez uma publicação no Instagram para divulgar os seus cursos de cerâmica. Para atrair alunos, os responsáveis pelo espaço Keramikabardak utilizaram quatro imagens dos trabalhos do ceramista Mário Reis como bons exemplos que deveriam inspirar os futuros alunos.

O estúdio em Belgrado promete inspirar-se nos “melhores autores do mundo”

Uma das imagens é da obra de arte pública que o ceramista realizou recentemente e que pode ser apreciada na Rua Manuel Mafra nas Caldas.
A publicação sérvia afirma: “À procura de inspiração no domínio da cerâmica, seguimos os melhores autores do mundo e apresentamos-lhe os seus trabalhos. Estas peças podem servir de inspiração para alguns dos trabalhos que pode experimentar fazer no nosso estúdio”. Mário Reis disse à Gazeta das Caldas que fica “sempre feliz quando profissionais de cerâmica de outros pontos do mundo me têm como referência e utilizam os meus trabalhos como exemplo de inspiração”.
Noutra ocasião, este autor ficou igualmente surpreendido ao saber que, de cerca de 300 ceramistas de mais de 60 países que participaram durante 10 anos na Bienal em Changchun na China, o caldense foi um dos 20 selecionados para fazer parte do livro que assinalou a primeira década da iniciativa.

Presépio com “tons” da Nazaré
O ceramista foi também convidado pelo diretor do Museu do Presépio em Alenquer para realizar uma peça para aquele espaço museológico.
Alenquer tem uma forte tradição em torno do Presépio e possui um agrande coleção destas peças de vários autores portugueses.
Na sua peça, Mário Reis estabeleceu um paralelo entre a cidade de Nazaré em Israel, cidade de Jesus, Maria e José, “com a nossa Nazaré e representei uma família nazarena onde Jesus aparece com uma prancha de surf”, contou. Neste trabalho, onde usou cerâmica, vidro e inox, aparecem também referências a Alenquer como a rosa e a pomba branca. Este museu, dedicado ao presépio, conta na sua coleção com peças de outros caldenses como de Fernando Miguel, de seu pai Alberto Miguel e também de Herculano Elias. ■