Incêndio nos Pavilhões do Parque: Visabeira acionou seguro

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A Câmara das Caldas da Rainha emitiu um comunicado no qual refere indícios de intervenção humana na origem do incêndio da passada segunda-feira nos Pavilhões do Parque e adiantou que a Visabeira já acionou o seguro de proteção do edifício, cuja cobertura para aquele tipo de ocorrência está prevista.

“As causas prováveis desta ocorrência, não estando ainda totalmente apuradas, e continuando em investigação por parte das entidades policiais competentes, remetem indiciariamente para a possibilidade de “intervenção humana”, segundo os peritos e operacionais que intervieram no local”, refere o município no comunicado.

A autarquia refere que, após o rescaldo e remoção de entulhos, foi realizada uma vistoria pericial que conduziu à implementação de um conjunto de medidas preventivas, incluindo a vedação do perímetro do edifício para salvaguardar risco de queda de detritos. Foi realizada a limpeza do local, retirando detritos que podiam sobrecarregar a laje, trabalhos executados de acordo com o plano de trabalhos de riscos especiais, uma vez que o piso, “embora não apresentando evidências de iminente colapso global, apresenta danos pontuais dos elementos cerâmicos”, que são mais acentuados nos tetos das duas salas mais próximas do parque. Foi, ainda, realizada a consolidação estrutural temporária das mansardas e da laje, suportada num parecer técnico, assim como foram aplicadas medidas de proteção contra as ações erosivas.

Em simultâneo, o município refere que esteve “em permanente contacto” com a administração do Grupo Visabeira, que desde 2017 tem a concessão do edifício. A autarquia já reuniu com a empresa, na terça-feira, que entretanto “desencadeou a intervenção da companhia seguradora contratada para proteção daquele património histórico, cuja cobertura de danos comportam o tipo de ocorrência registada”, acrescenta o município.