Vitória ao cair do pano

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Equipa de Juniores do Caldas que iniciou o jogo
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Municipal da Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Rui Inácio, AF Santarém. Assistentes: Rui Cabeleira e Tiago Duarte

CALDAS   1
Guilherme Querido; Bernardo Veludo (David Sil 71’), João Pedro, Ulisses Magalhães e Gonçalo Cota (Gonçalo Ribeiro 68’); David Santos (C), Tiago Catarino (Afonso Martins 74’), Gonçalo Matias (Gonçalo Veludo 55’) e Gonçalo Barreiras; Ivo Nabais (Guilherme Lourenço 90’+4) e Guga
Não utilizados: Luka Félix e António Brito
Treinador: Walter Estrela

REAL     0
Rodrigo Dias; Ricardo Cabral, Luís Pereira (Guilherme Bolas 77’), Rodrigo Santos e Rafael Batista; Kevin Moura e Diogo Gomes (Smary Piedade 45’); Gonçalo Martins (Ruben Rodrigues 88’), Tomás Borges (Guilherme Lopes 84’) e Igor Ramos; Abulai Sanha (Diego Chainho 83’)
Não utilizados: Bruno Santos e Gonçalo Rosado
Treinador: Pedro Guerreiro
Ao intervalo: 0-0
Marcador
Ivo Nabais (88’)
Disciplina
Amarelo: Ricardo Cabral (23’ e 28’), David Santos (27’), João Pedro (59’,) Luís Pereira (62’), Gonçalo Barreiras (64’) Guga (67’), Ivo Nabais (88’)
Vermelho: Ricardo Cabral (28’)

Ivo Nabais marcou o golo da vitória
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Os juniores do Caldas entraram com o pé direito no campeonato, com uma vitória sobre a sempre competitiva equipa do Real SC. Ivo Nabais selou o triunfo a dois minutos do fim.
Na primeira meia hora de jogo o Real colocou à prova as capacidades de organização do Caldas. Possante, a equipa de Massamá conseguia superioridade no confronto a meio campo. O Caldas tinha que recuar, juntando as linhas na acção defensiva. Apesar do domínio, só ao minuto 15 os visitantes criaram verdadeiro perigo, com Tomás Borges a lançar Abulai Sanha em profundidade. O avançado disparou torto.
Ainda antes da meia hora de jogo, a dureza do jogo do Real teve consequência directa com a expulsão do lateral Ricardo Cabral, que em cinco minutos fez duas faltas duras.
A expulsão poderia não ser muito benéfica para o Caldas, que apostava sobretudo na velocidade dos seus dois homens da frente para jogar em contra-ataque e poderia passar a ter menos espaço para tal.
O Real continuou a atacar, embora com mais cautelas, e no arranque da segunda parte teve a sua melhor oportunidade, novamente por Abulai. Desta vez o remate, já na área, saiu enquadrado, mas Guilherme Querido fechou bem o espaço e defendeu.
O Caldas continuava a apostar nas transições, mas a bola tardava a chegar em boas condições aos avançados. Com o avançar do cronómetro as saídas foram ficando mais frequentes e a dois do fim, o golo acabou por chegar. Numa jogada envolvente, Gonçalo Barreiras fez a bola chegar à área, Afonso Martins tocou para Ivo Nabais e o goleador não enjeitou a oportunidade na cara de Rodrigo Dias, numa altura em que o Real já não tinha tempo para reagir. Joel Ribeiro

WALTER ESTRELA, TREINADOR DO CALDAS
Fomos inteligentes
Fiquei satisfeito com o trabalho táctico que a equipa fez, não permitiu praticamente uma oportunidade de golo ao adversário. É verdade que também não tivemos muitas ocasiões, as equipas anularam-se uma à outra, mas fomos inteligentes na emoção de jogar em casa e na abordagem ao jogo. No processo ofensivo tivemos alguma ansiedade de fazer as coisas bem, a vantagem numérica também nem sempre ajuda. Era preciso paciência e acabámos por fazer o golo. Sofremos, mas faz parte deste campeonato e é com esse sofrimento que vamos crescendo. O mais importante é os jogadores acreditarem neles próprios. O objectivo é evitar a descida o mais rapidamente possível, com garra e determinação, porque todos os jogos serão finais.
Estou muito feliz por estar de volta ao Caldas. Tenho dois clubes, o Caldas, que me deu tudo no futebol, e a Académica, pelos quatro anos fabulosos que lá tive. Sinto-me em casa no Caldas e estou feliz por estar aqui.

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