Há um novo espaço no Vivaci, onde se podem encontrar peças dos ceramistas Bolota, Liliana Sousa e Victor Mota, dos designers ceramistas Hugo Graça e Paula Violante e do artista plástico Nuno Bettencourt. Inaugurado no passado sábado, dia 3 de Dezembro, o espaço foi montado espacialmente a pensar no Natal e tem propostas para todas as bolsas, com peças a partir de quatro e cinco euros.
A presença de peças de artistas locais no centro comercial não é nova, dado que foram vários os autores que têm vindo a expor naquele espaço, sobretudo a ceramista Bolota, que se manteve ligada ao shopping durante um ano e meio. Mas pela primeira vez é possível comprar o que se vê porque até então os espaços só serviam para exposição das peças.
“Há coisa de dois meses surgiu a oportunidade desta loja. Com tanto artesanato aí fora, a administração achou por bem que estivesse alguém com artesanato da terra. Lembraram-se de mim e ligaram-me a perguntar se eu queria alugar isto”, conta Bolota, que depressa aceitou o desafio e começou a reunir colegas para a acompanharem. “Sozinha, para além de ser muito mais difícil, não tem tanta piada. E todos eles faz sentido estarem aqui”, diz.
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O espaço é alugado, “a um preço simpático”, e por isso mesmo os artistas podem vender as suas peças. Uma possibilidade que todos consideram ser de extrema importância numa altura em que as compras de Natal animam uma economia que tem estado muito parada. Alguns já faziam vendas de Natal, “mas é muito diferente estar num espaço aberto, sobretudo num centro comercial que tem um horário alargado, porque há muita gente que vem passear depois das sete da tarde”, considera a ceramista, acrescentando que “aqui as pessoas estão descontraídas, o que não acontece numa galeria”.
Mas não é só o horário que a mentora desta loja aponta como mais-valia no centro comercial. Segundo Bolota, “a administração do Vivaci tem sido impecável” e neste novo desafio “as condições eram todas favoráveis”, o que não acontece com o comércio tradicional. “O ano passado pedi a alguns proprietários de lojas nas ruas da cidade que estavam encerradas, e que continuaram encerradas o ano inteiro, se não nos podiam fazer um aluguer de um mês. Não pedimos nada emprestado, queríamos alugar para fazer uma coisa deste género. Houve muitos que me disseram que não, houve outros que me pediram valores tão grandes que não dava para suportar”, conta.
Segundo o acordado com o Vivaci, a loja vai estar a funcionar até 2 de Janeiro. Mas os artistas não descartam a possibilidade de prolongar este projecto, tudo dependendo da forma como este mês correr. Além de ser um ponto de venda, a loja “Cerâmica” é também um espaço de mostra do trabalho dos seis artistas envolvidos no projecto, onde se podem fazer encomendas e contactar directamente os autores, pois estará sempre algum deles na loja.
As propostas dos artistas
Bolota
É por “Bolota” que Isabel Claro é conhecida. A caldense dedica-se à cerâmica desde os 16 anos e trabalha em olaria, escultura e azulejaria. Os vidrados com cores fortes, brilhantes e mates, são uma marca da ceramista e manifestam “uma linguagem expressiva e alegre”.
Na loja do Vivaci, Bolota apresenta um pouco de tudo o que faz, desde as peças mais comerciais e a preços muito acessíveis – como ímanes para frigorífico, pregadeiras ou cinzeiros –, a esculturas. “Peças para todas as carteiras”, garante.
Victor Mota
Esculturas e imagens de Santo António são algumas das propostas de Victor Mota para esta quadra. Mas a grande aposta do ceramista é nos presépios, com os quais iniciou em 2009 um percurso a solo, depois de anos a colaborar com fábricas da região e de ter integrado duas oficinas de cerâmica.
“É muito importante ter um espaço aberto nesta altura do ano”, considera. O ceramista participa neste momento em exposições nas Caldas, nas Gaeiras, em Almeida e em Abrantes. “Mas surgiu esta oportunidade, e seria uma tolice não aproveitar uma loja aberta, ainda por cima neste horário e no sítio que é”, diz.
Liliana Sousa
De presépios coloridos a peças de tons mais claros, “que têm mais a ver com a Natureza”. Estes são os trabalhos que Liliana Sousa apresenta na loja.
A alcobacense defende que é preciso imprimir criatividade na cerâmica de Alcobaça, por tradição mais industrial. “Eu tento puxar a cerâmica de Alcobaça um bocadinho mais para cima. Estamos em crise e é preciso uma visão um bocadinho mais criativa”, aponta a ceramista que elege a roda oleiro como uma das técnicas preferidas.
Paula Violante
Suportes de velas que são presépios individuais, peças de raku e trabalhos de olaria, como pratos feitos na roda e depois trabalhados em baixo relevo, é o que apresenta a designer ceramista Paula Violante.
Nascida nas Caldas, onde fez toda a sua formação – no Cencal, no atelier Bolota e na ESAD – Paula Violante diz-se uma apaixonada pela cerâmica. “É uma coisa que está comigo”, garante. Satisfeita com a participação neste projecto, acrescenta aproveitar todas as oportunidades que tem de estar em contacto com outros ceramistas. “A partilha é muito, muito boa”, afiança.
Hugo Graça
O fundador do atelier “Caco Ceramic Designer Studio”, Hugo Graça, leva até ao Vivaci várias peças de decoração, desde suportes para velas com furos para efeitos de sombra, a bonecos figurativos, taças, quadros de parede.
“Normalmente trabalho muito com cores fortes e exploro a forma pela plasticidade do barro”, explica o jovem designer ceramista. Entre as vantagens deste projecto aponta a importância de “ter uma loja aberta nesta altura, e principalmente com preços acessíveis”.
Nuno Bettencourt
Nuno Bettencourt é a excepção nesta loja. As propostas do único artista que não se dedica à cerâmica passam por “pinturas em cima de azulejos, como se fosse pintura em tela”, trabalhos de serigrafia e esculturas de madeira e ferro com graffitis.
Trabalhos com uma linguagem própria, que se constrói “através de símbolos e de pequenas imagens, que representem a minha maneira de ver a nossa situação actual, como está o nosso país”, explica o artista plástico.
A acessibilidade dos preços de “peças que normalmente estão a três ou quatro vezes mais em galerias e espaços mais relacionados com arte” é uma mais-valia que ponta a esta loja, onde “a junção dos artistas é perfeita”.
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