Empresas do Oeste valem cerca de 4% do PIB nacional

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O conjunto das 250 Maiores empresas vale mais de metade do Produto Interno Bruto da região, que atingiu os 8,99 mil milhões de euros em 2019 com um crescimento de 8%

Ouniverso empresarial do Oeste, constituído por mais de 12 mil empresas, gerou em 2019 um Produto Interno Bruto de 8,99 mil milhões de euros. Este é um valor que corresponde a 4% do PIB português no mesmo ano, que segundo dados do Pordata está estimado em 212,2 mil milhões de euros.
No exercício do ano passado, o Oeste registou um crescimento no seu universo empresarial na ordem dos 8%, com uma valorização do PIB em 662 milhões de euros.
Este é um desempenho acima da economia do próprio país, que ainda de acordo com os dados provisórios do Pordata cresceu 2,24%.
As empresas que integram o ranking das 250 Maiores do Oeste, com vendas no valor de 4,72 mil milhões de euros, representam mais de metade do PIB da região.
Uma análise mais pormenorizada indica que todos os concelhos do Oeste cresceram na sua atividade empresarial, entre os 5 e os 11,3%.
Torres Vedras é o concelho mais “valioso”, com as empresas locais a gerarem perto de um terço do volume de negócios da região, 2,53 mil milhões de euros. Este concelho registou um crescimento de 9%.
Atrás vem o concelho de Alcobaça, cujas empresas geraram um total de 1,44 mil milhões de euros, correspondentes a 16% do total da região. As empresas com sede em Alcobaça cresceram, em conjunto, 5,2%.

Torres Vedras, Alcobaça, Alenquer e Caldas da Rainha ocupam o topo dos concelhos que mais faturam e que mais exportam.
Todos os concelhos registaram subidas do seu PIB em 2019

A discutir o último lugar deste “pódio” estão Alenquer e Caldas da Rainha, ambos com 1,17 mil milhões de euros. Alenquer leva uma vantagem de apenas 5 milhões de euros, mas que é substancialmente mais curta do que no ano passado. O PIB das Caldas da Rainha cresceu 8,7%, ao passo que o de Alenquer valorizou 6,2%. Um ritmo de crescimento idêntico nos dois concelhos em 2020 poderá levar a uma troca de posições.
Estes são os quatro concelhos que ultrapassam os mil milhões de euros em volume de negócios das suas empresas.
Segue-se o concelho da Lourinhã, com volume de vendas de 619 milhões de euros e um crescimento de 10,4%. Peniche, que encerra a primeira metade da tabela, tem um crescimento idêntico e gerou 387 milhões de euros.
Arruda dos Vinhos encabeça a segunda metade dos concelhos mais “valiosos” em termos de atividade empresarial do Oeste (375 milhões de euros), seguindo-se Cadaval (280 milhões de euros), Óbidos (246 milhões de euros), Bombarral (196 milhões de euros), Sobral de Monte Agraço (186 milhões de euros) e a Nazaré (157 milhões de euros) fecha a classificação.
Estes dois últimos concelhos contrastam sendo o que mais cresceu, Sobral de Monte Agraço, com 11,3%, e o que menos aumentou o seu PIB, 5%. Bombarral e Óbidos valorizaram na ordem dos 6,6% e 6,1%, enquanto o Cadaval cresceu 9,6%
l 1,38 mil milhões em exportações
O Oeste aumentou em 4,8% a venda dos seus produtos para os mercados internacionais, atingindo os 1,38 mil milhões de euros, mais 63 milhões de euros do que em 2018.
O quarteto de concelhos que ocupa o topo do volume de negócios mantém as mesmas posições no ranking das exportações, mas neste Alcobaça aproxima-se de Torres Vedras. Este último vale 27,5% das exportações da região, enquanto Alcobaça atinge os 23,8%.
Alenquer também se afasta das Caldas neste capítulo, representa 14,2% das exportações, ao passo que as Caldas fica pelos 11,8%.
Entre estes concelhos, Caldas da Rainha foi mesmo o único que exportou menos, com quebras de 6,7%.

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