Antiguidade ainda é um posto nas Maiores do Oeste

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Empresa dedica-se ao comércio a grosso, com sede em Torres Vedras | DR
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Contemporânea da Gazeta das Caldas, a Florêncio Augusto Chagas, SA, de Torres Vedras, fundada em 1924, é a mais antiga das 250 Maiores empresas do Oeste. Neste lote, menos de 5% “nasceram” na última década

Fundada em 1924, a Florêncio Augusto Chagas, SA (Torres Vedras) é a mais antiga das 250 Maiores do Oeste, sendo caso para dizer, neste particular, que a antiguidade é mesmo um posto. A empresa dedica-se ao comércio por grosso de minérios e de metais e faturou, em 2019, qualquer coisa como 80 milhões de euros. Está à beira de completar o centenário, o que acontecerá em simultâneo com a Gazeta das Caldas, ou seja, em 2024.
Com sede em Torres Vedras, a Chagas dispõe de delegações em todo o território nacional, com armazéns em Portimão, Porto, Évora, Leiria, Mafra, Massamá e Funchal. Ocupa o 9º lugar na lista das Maiores do território da Comunidade Intermunicipal do Oeste, tendo apresentado no ano passado um resultado líquido de 1,3 milhões de euros.
Nesta lista das mais antigas do Oeste segue-se a Sociedade Automóveis Cruz de Cristo, Lda (Alcobaça), fundada em 1929 para vender automóveis e que, ao longo dos tempos, abdicou dessa atividade comercial para se dedicar, sobretudo, à venda de combustíveis.
Neste “pódio” das empresas com mais anos de existência no Oeste segue-se a Sociedade de Perfumarias Nally, Lda (Alenquer), uma empresa de cosméticos criada em 1933 que produz produtos históricos como o creme de rosto Benamôr, marca que tem vindo a ser revitalizada nos últimos anos pela empresa.

Caldas da Rainha tem quatro empresas entre as mais antigas do Oeste. Alcobaça e Cadaval apresentam duas, enquanto Alenquer e Torres Vedras têm uma entidade no top 10

A antiguidade é, como já se referenciou, um posto neste ranking das Maiores empresas da região, dado que nesta listagem há um conjunto de empresas com muitas décadas de atividade e que continuam a denotar grande vitalidade, apesar da profunda transformação que a economia sofreu ao longo do último século.
Das 250 Maiores empresas do Oeste mais de metade “nasceram” antes da viragem do milénio (156), representando 62,4% deste universo empresarial que “vale” 4,8 mil milhões de euros de volume de negócios.
Além disso, segundo os dados disponibilizados, apenas 12 empresas foram fundadas na última década, o que indica que apenas 4,8% das Maiores são entidades recentes.

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Caldas lidera por concelhos
No top 10 das empresas mais antigas, o concelho de Caldas da Rainha lidera no que diz respeito à origem geográfica, com um total de quatro referências.
Entre as mais antigas deste concelho encontram-se Rodoviária do Oeste (1949), Ivo Cutelarias, SA (1954), Thomaz dos Santos, SA (1956) e Schaeffler Portugal, Unipessoal, Lda (1960), sendo que estas entidades sofreram alterações de designação ou de atividade ao longo dos anos.
Alcobaça e Cadaval, com duas empresas, surgem logo a seguir nesta estratificação do top 10 de antiguidade por municípios, enquanto os municípios de Alenquer e Torres Vedras apresentam, respetivamente, uma entidade nas mais antigas.

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