Exportações no Oeste registam novo recorde no primeiro semestre

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Na primeira metade deste ano, o Oeste atingiu um novo máximo em valor exportado, 657,4 milhões de euros, segundo os dados provisórios do INE. Este valor, que é superior em 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado, superou os 609,3 milhões de euros registados em 2019 e que eram o anterior máximo.

Este desempenho não só confirma o que já se tinha verificado no primeiro trimestre de 2021, como reforça o crescimento do comércio internacional das empresas da região. É que, nos primeiros três meses do ano, as exportações tinham crescido 13,2% em relação ao período homólogo do ano passado.

No entando, as vendas do Oeste para o estrangeiro crescem a velocidades diferentes entre os concelhos mais a norte e os mais a sul. Os concelhos da região que pertencem ao distrito de Lisboa são os que mais crescem (apenas o Cadaval reduziu face ao primeiro semestre do ano passado). Já os do norte (Caldas da Rainha, Óbidos, Alcobaça, Nazaré, Bombarral e Peniche), apresentam um crescimento mais lento em conjunto (13,6%) face à primeira metade de 2020 e ainda a 4,3% do resultado de 2019.

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Torres Vedras (195 milhões de euros), com um crescimento de 26,1%, reforçou o estatuto de concelho mais exportador do Oeste e Alenquer (125,8 milhões de euros) trocou de lugar com Alcobaça (124,8 milhões de euros) e é agora o segundo concelho mais exportador da região.

Caldas da Rainha (62,6 milhões de euros) recuperou grande parte do que perdeu em vendas internacionais no primeiro semestre deste ano e recuperou o quarto lugar, com um crescimento de 44,3% face ao mesmo período do ano passado, mas ainda sem atingir os valores registados em 2019 (69,3 milhões de euros).

Peniche (62,2 milhões de euros) voltou ao quinto lugar entre os 12 concelhos do Oeste, com um crescimento de 14,8%.

Entre os concelhos mais a norte, destaque para as quebras nos concelhos mais rurais, que em 2020 aguentaram o nível de exportações da região com o crescimento das vendas de produtos do reino vegetal. Tanto o Bombarral (23,9 milhões de euros), como Óbidos (6,8 milhões de euros), registaram quebras nas exportações, respetivamente de 19,2% e 29,5% face ao período homólogo do ano passado.

Já a Nazaré (6,2 milhões de euros), registou um crescimento de 47,1%, impulsionado pelo crescimento da venda de pescado.

No conjunto dos concelhos do Oeste Norte, destaca-se a industria de transformação de alimentos, que atingiu no primeiro semestre os 65 milhões de euros em exportações, seguido da produção de máquinas e peças, com 55,3 milhões de euros. Em terceiro surgem os produtos do reino vegetal, com 31,1 milhões de euros. Há, ainda, a destacar a recuperação gradual da cerâmica na região, que neste período já atingiu um valor de exportações de 28 milhões de euros, sendo o quarto setor de atividade mais valioso no comércio internacional. ■

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