Extinta a empresa Águas do Oeste

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A mega empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo, que agrega os sistemas multimunicipais e de abastecimento de água e saneamento Águas do Oeste, Águas do Zêzere e Coa, Águas do Centro, SIMTEJO, SANEST, EPAL, SIMARSUL, Águas do Norte Alentejano e Águas do Centro Alentejo, iniciou a sua actividade a 30 de Junho. Foi, desta forma, extinta a empresa Águas do Oeste, criada em 2000.
Constituída pelo decreto-Lei 94/2015, de 29 de Maio, esta nova entidade irá servir 86 municípios, abrangendo uma população de 3,7 milhões de habitantes, numa área territorial correspondente a 22% do território continental. Com a sua constituição, o governo pretende obter “economias de escala que garantam sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços e assegurar uma maior equidade territorial e coesão social, diminuindo a disparidade tarifária resultante das especificidades dos diferentes sistemas e regiões do país”, refere nota de imprensa da empresa.
A primeira assembleia geral da Águas de Lisboa e Vale do Tejo decorreu no passado dia 30 de Junho, dando início à actividade da concessionária responsável pelo sistema multimunicipal agregado de abastecimento de água e saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, cuja gestão operacional do sistema foi delegada na EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA, uma empresa do grupo Águas de Portugal) .
Com sede na Guarda, a nova empresa é presidida por José Sardinha, também responsável da EPAL. A presidir à comissão de vencimentos está o autarca de Alcobaça, Paulo Inácio.
Esta estratégia de agrupar empresas inter-municipais, como foi o caso da Águas do Oeste, é idêntica à que decorreu com as empresas de recolha e tratamento de resíduso, quando a Resioeste foi fundida na Valorsul.
Em pouco tempo duas empresas intermunicipais que tinham a marca identitária Oeste no seu nome – Resioeste e Águas do Oeste – desapareceram. Agora são Valorsul e Águas de Lisboa e Vale do Tejo.