Imóveis para habitação valorizaram 10% nas Caldas no espaço de um ano

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O valor mediano das vendas de habitações valorizou 10,2% nas Caldas da Rainha no espaço de u m ano, segundo dados do INE para o primeiro trimestre de 2019. Dentro da região Centro, o Oeste é a subregião onde o preço é mais elevado, à frente de Coimbra e Aveiro. Há mesmo três concelhos do Oeste (Nazaré, Óbidos e Peniche) em que a mediana é superior aos 1000 euros por m2.
Este estudo não pretende encontrar o preço médio do m2 por concelho, mas sim o preço intermédio. Na matemática, a mediana representa o valor que está no meio de um conjunto de dados (ou a média dos dois valores centrais, no caso de o conjunto ter um número par de amostras).
Segundo os dados do INE, publicados no passado dia 25 de Julho, o valor mediano do m2 em imóveis para habitação atingiu em Março deste ano os 885 euros, o que compara com os 803 euros verificados em igual período do ano passado.
Esta é uma das subidas mais altas verificadas no Oeste, mas há valores ainda mais altos.
No concelho da Nazaré, o valor mediano atingiu, no mesmo período, os 1351 euros por m2, superado apenas pelo Porto, Funchal e alguns concelhos de Lisboa e do Algarve. Nazaré tem não só o preço mais elevado no Oeste, como também a maior subida. É que a variação deste valor foi de 15,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
O concelho de Óbidos tem o segundo preço mediano por m2 mais elevado do Oeste, que se fixou nos 1110 euros, com uma subida de 5,8% em relação ao primeiro trimestre de 2018.
O terceiro concelho onde o m2 tem um preço mediano mais elevado é Peniche, que atingiu a fasquia dos 1000 euros, com uma valorização de 10,3%.
Com um valor mais alto do que o das Caldas da Rainha estão ainda os concelhos de Torres Vedras (940 euros) e Lourinhã (888 euros).
De um modo geral, em todos os concelhos do Oeste o valor mediano do m2 valorizou, o que proporcionou também uma subida no Oeste. O valor na região passou de 822 euros para 878, com uma variação de 6,8%.
O único concelho no qual o preço sofreu uma contracção foi Alcobaça, com uma descida de 3,4% para se fixar nos 772 euros por m2.